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Novo pneu Michelin promete brecar no molhado 7 metros antes dos outros

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Ralfo Furtado

Revista Carga Pesada

novo pneu_michelin_agilis_01Testes realizados na Alemanha por dois institutos independentes garantem que o Agilis, novo pneu da Michelin para comerciais leves, está completamente parado quando seus três concorrentes ainda estão a 40km/h por 7 metros, em média, em asfalto molhado. No momento do acionamento do freio, em todas as variáveis (como troca de pilotos e troca de pneus entre os quatro veículos) e sequências de testes, a velocidade de todos era 80km/h.

Os testes foram realizados com pneus dos concorrentes comprados no mercado brasileiro, na dimensão 195/75 R16C, pelas empresas alemãs TÜV SÜD AG e DEKRA e a aferição das distâncias percorridas após o acionamento dos freios foi feita por meio de um sistema envolvendo um satélite em órbita espacial.

O gerente de marketing para Pneus de Passeio e Caminhonete da Michelin América do Sul, Anoildo Mattos, explicou que o fabricante seguiu o resultado de exaustivas pesquisas com consumidores de pneus, que identificaram seus quatro “desejos”: segurança, robustez, durabilidade e economia de combustível.

gráfico pneu_michelin_agilis_03

Gráfico explica comparativo com concorrentes

Mattos diz que a primeira questão foi atendida por essa maior capacidade de frenagem. O segredo é a tecnologia COMPACTREAD: uma combinação de mais borracha e um reforço nos sulcos entre os blocos da banda de rodagem, minimizando possíveis deformações, aumentando a área de contato com o solo e maximizando a aderência.

Essa mesma tecnologia também é, em parte, responsável por uma maior robustez do pneu, atendendo à segunda necessidade do consumidor. Os testes do instituto DEKRA afirmam que o novo pneu da Michelin tem durabilidade 40% superior aos pneus de seus concorrentes. O Agilis é composto por uma mistura de borracha oriunda dos pneus de caminhão, com oito escudos laterais para reforço e proteção.

A versão do pneu fabricada no Brasil, na planta de Itatiaia (RJ), é ainda mais reforçada e resistente a perfurações que o Agilis europeu: na Europa a malha é composta por quatro cabos metálicos entrelaçados, enquanto no Brasil são nove. Além disso, a banda de rodagem também é composta por sílica. Essa tecnologia chamada de MAXSHIELD torna o pneu mais robusto e durável sem aumentar o peso e sacrificar a economia de combustível. Graças à menor resistência a rodagem, o novo pneu da Michelin reduz em mais de 2% o gasto de combustível de uma frota, se acordo com os testes do TÜV SÜD AG.

O novo pneu também foi testado por grupos de transporte terrestre da Colômbia e do Brasil. Em uma simulação, de acordo com Mattos, uma frota de 10 veículos, equipados com o novo pneu, em um ano de operação de 4 mil km por mês cada, pode economizar mais de 1.000 litros de combustível, o que equivaleria, hoje, a uma economia em torno de R$ 5 mil.

O Agilis chega ao mercado em duas dimensões: aro 15” (Citroën Jumper, Fiat Ducato, Hyundai HR, Jinbei Topic, Kia K2500/2700, Mercedes-Benz Sprinter e Peugeot Boxer) e aro 16” (Fiat Ducato, Ford Transit, Iveco Daily, Renault Master e Mercedes-Benz Sprinter) por um preço sugerido de venda de R$ 499,00 (entre 5% e 10% mais caro que os concorrentes).

Os pneus são considerados um dos maiores custos dos frotistas, perdendo apenas para o combustível e o seguro. O novo Michelin Agilis foi desenvolvido para quem tem o veículo como ferramenta de trabalho, roda o dia todo nas ruas – cada vez mais restritas a caminhões – e não pode arriscar o bem-estar dos passageiros – como vans de transporte de escolares – , a integridade da carga ou ficar fora de circulação”, diz Anoildo Mattos. Ele aposta em um crescimento de vendas de 5% para os próximos 5 anos, sendo que o mercado brasileiro responde por 60% da área geográfica.

Truckscontrol
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1 comentário

  1. Pena que ainda não tem para caminhão semi-pesado e pesado, pois os pneus Michelin superam em muito os da concorrência! Vale a pena comprá-los, pois custam um pouco mais, mas a durabilidade em quilômetro rodado compensa o investimento e no final o custo/beneficio é o melhor possível. No meu caso, só uso Michelin, meus serviços são na maioria das vezes na região de MG onde se tem as estradas mais tortuosas do Brasil e em época de chuva, só rodando com Michelin para sentir o quanto é mais seguro sob chuva!

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