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Adriana, gerente de RH do G10 sabe ouvir

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É essa sensibilidade que ela usa no serviço de seleção de motoristas do G10

Dani Garcia

Há mais de 10 anos trabalhando na área de Recursos Humanos do Grupo G10, Adriana Calvo é psicóloga, gerente de RH e diretora do Centro de Treinamento mantido pelo grupo. Além disso, responde pela seleção dos motoristas contratados.

Existem muitas mulheres na área de Recursos Humanos de todo o tipo de empresa, cuidando principalmente do recrutamento e seleção. Segundo Adriana, algumas características femininas fazem diferença. “Acho que a mulher tem mais sensibilidade e paciência para ouvir e fazer uma boa avaliação.”

O G10 tem mais de mil motoristas. “Nossa responsabilidade na seleção é grande. Não é uma profissão perigosa, mas é uma atividade que pode colocar vidas em risco”, explica.

Por falar nisso, a quantidade de horas dirigidas sem descanso é uma questão que preocupa. Embora o G10 não tenha uma regra que fixe o máximo de horas seguidas de trabalho, os profissionais são orientados a descansar o necessário e parar para dormir, diz Adriana. “A gente já sabe o resultado dos exageros.”

Para quem pretende entrar no ramo, ela listou algumas características essenciais: ter muita atenção, não beber ou usar drogas. E também gostar de viajar, de desafios e ter vontade de conhecer coisas novas.

Adriana Calvo, gerente de RH do G10: o motorista deve ter experiência e traquejo

Adriana ressalta que, na seleção, “nosso primeiro critério é a experiência do motorista. Também olhamos a pontuação na carteira, que é um dado bastante importante, e fazemos uma entrevista”.

Se a empresa perceber potencial e vontade, o candidato é encaminhado para o Centro de Treinamento, mesmo que seja pouco experiente ou não esteja habituado com o tipo de caminhão que irá dirigir. “Temos dois caminhões-escola. Ensinamos a pessoa a trabalhar, fazemos uma viagem com ela, mostramos o serviço”, explica Adriana.

Ela discorda dos que acham que motorista ganha mal. “Eu acho que ganha bem. Um motorista do G10 recebe, em média, R$ 2.500 por mês”, informa. Esse salário tem atraído mulheres e o G10 tem cinco delas. “O trabalho que elas fazem é muito bom”, diz Adriana.

A gerente diz que nota uma impaciência em muitos profissionais, que trocam de emprego rapidamente em busca de melhores ganhos, e acabam, na opinião dela, perdendo com isso. “Tem gente que fica um mês, dois meses na empresa, alguém oferece um pouquinho mais e ele sai. Assim, não cria tempo de casa, mas é o tempo de casa que dá experiência e traquejo. Você só pode receber uma promoção ou um aumento salarial depois que as pessoas conhecerem bem o seu trabalho.”

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