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Caminhão-tanque que explodiu estava no dobro da velocidade permitida

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Fonte: Paraná Portal

 

O caminhão-tanque carregado com etanol que bateu e explodiu, deixando seis mortos, na BR-277, em julho deste ano, trafegava duas vezes mais rápido que a velocidade máxima permitida no trecho, de acordo com o laudo elaborado pela Polícia Científica do Paraná e divulgado pela RPC TV nesta segunda-feira (29).

De acordo com o laudo, o caminhão estava descendo a Serra do Mar a 123 km/h. No trecho em que houve o acidente, a velocidade máxima é de 60 km/h. A velocidade foi apurada com base em imagens de uma câmera de segurança que mostra o caminhão desgovernado se perdendo na curva. Os peritos também analisaram os danos causados no veículo e nos outros carros envolvidos.

O documento também aponta que o veículo descia a serra com problemas nos freios. Isso porque os tambores de freio do eixo traseiro do caminhão apresentaram coloração azulada na área de contato de frenagem, indício que revela o superaquecimento do sistema de frenagem do veículo. O mesmo aconteceu no terceiro eixo do tanque, que se soltou no momento do acidente. O próprio motorista, em depoimento à Polícia Civil, afirmou que ele e a empresa responsável pelo caminhão sabiam das falhas no sistema de freio.

 Motorista alertou empresa de que caminhão tinha problema nos freios

O motorista e a empresa responsável pelo caminhão, a Conlog, de Santa Catarina, podem ser responsabilizados e indiciados por homicídio doloso, com dolo eventual, pois assumiram o risco de matar ao colocar o veículo para circular.

Seis pessoas morreram e 13 ficaram feridas após o caminhão-tanque carregado com etanol perder o freio, atingir outros veículos e explodir na noite de 3 de julho. Um bebê de apenas 17 dias sobreviveu ao acidente. A criança, uma menina, foi encontrada enrolada a uma coberta na grama, às margens da rodovia. O corpo do pai e da mãe da criança foram encontrados carbonizados às margens da rodovia.

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