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Meio ambiente ganha com processo de beneficiamento a seco do minério

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Ele dispensa, por exemplo, o uso de barragens para armazenamento e contenção dos resíduos da mineração

O Mercedes-Benz Axor 4144 em operação na Flapa , em Belo Vale, alimentando as esteiras da nova planta com britagem a seco

No projeto Na Rota dos Minérios que a Revista Carga Pesada está realizando em parceria com a Mercedes-Benz, visitamos duas mineradoras esta semana: a Flapa Engenharia e Mineração e a Ferro+ do Grupo J. Mendes, ambas em Minas Gerais.

O que pudemos observar é uma preocupação constante com as questões ambientais que ganharam ainda mais relevância depois do acidente da Samarco em Mariana.

Nas duas empresas que visitamos já está em uso, por exemplo, o processo de britagem ou filtragem a seco para separação do minério de ferro, que dispensa o uso das grandes barragens para armazenamento e contenção de resíduos resultantes do processo de beneficiamento do minério. Elas foram substituídas por tanques menores, as chamadas baias como você poderá ver em detalhes em nos vídeos abaixo:

Conheça melhor o assunto:

A nova planta da Flapa utiliza o processo de britagem a seco

O minério de ferro para ser comercializado, precisa passar por equipamentos até ser reduzido e classificado por tamanho das rochas. Esta é uma das etapas mais importantes da produção: a classificação por peneiramento.

No beneficiamento a úmido, essa classificação utiliza a água para retirar as impurezas que prejudicam a qualidade final do produto. Já no processo a seco, a água é dispensada e após a britagem e o peneiramento, o material já está pronto para o mercado. Esta questão ganhou força depois do desastre ambiental de Mariana.

As vantagens

Além dos ganhos ambientais, já que a seco não é necessário construção de barragem, nem captação de água do meio ambiente, existe um ganho real na produtividade e uma enorme economia de recursos: menos energia, menos etapas de produção, menos equipamentos e uma operação muito mais simples e segura para todos. Além disso, na via úmida sempre há perda de material, que é arrastado pela água e bombeado para enormes barragens de rejeito. Já a seco, 100% da massa é recuperada e comercializada.

Conheça o Projeto Na Rota dos Minérios, uma parceria da Revista Carga Pesada e ‘Mercedes-Benz Caminhões’ (@mercedesbenzcaminhoes)

Fonte: Site da Vale

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