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Mercedes-Benz, Sprinter Street dribla restrições

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Ralfo Furtado

Já está à venda, nas seis concessionárias Mercedes-Benz de São Paulo, o novo furgão Sprinter Street, projetado para driblar as restrições ao tráfego nas grandes cidades.

Com entre-eixos mais longo (4.025 mm), teto alto e rodado traseiro simples (paga menos pedágio), o veículo oferece 13,4 metros cúbicos de área útil para carga e tem portas deslizantes dos dois lados. Outra vantagem é que pode ser dirigido por motoristas com carteira B. E mais: em função do PBT de 3.500 kg (carga líquida de 1.585 kg), o veículo pode atingir o limite máximo de velocidade na cidade ou na estrada.

Segundo Sérgio Galhardo, gerente de vendas da linha Sprinter da Mercedes-Benz, o Sprinter Street tem talento natural para cargas fracionadas nas cidades e em curtas distâncias rodoviárias. “Essa é a maior capacidade volumétrica de carga entre os furgões que podem circular pelas zonas de restrição de regiões metropolitanas.”

Em setembro, o novo furgão deverá estar disponível em outras revendas Mercedes em grandes capitais, a um preço sugerido de R$ 98.400.

O Sprinter Street tem, na verdade, oito versões, para as mais diversas aplicações. Uma é de chassi com cabina. Há variações de distância entre-eixos, altura interna e quantidade de portas laterais corrediças.

CLIENTE – Um dos mais importantes clientes das vans e furgões Sprinter é o pernambucano Guilherme Araújo, dono da GTA, que começou como motorista particular do falecido presidente da TAM, Rolim Amaro. A GTA transporta tripulantes “a jato” entre os aeroportos de São Paulo, driblando o trânsito e os congestionamentos.

“As Sprinter são fundamentais para o meu trabalho”, diz Guilherme, que possui uma frota de 40 veículos, sendo 32 vans de passageiros e oito furgões “para transporte de peças aeronáuticas, que também precisam correr” no trânsito de São Paulo.

“Às vezes, um avião precisa de uma peça em Guarulhos e o estoque da TAM fica em Congonhas. Com a Sprinter eu posso circular pela 23 de Maio ou pela Salim Farah Maluf”, comenta, lembrando, porém, que a demora por esses trajetos também está cada vez maior.

A preocupação do leitor

O leitor Marco Antonio Buzzo, da Transdutra, leu a notícia do lançamento da Sprinter Street no site da Carga Pesada (www.cargapesada.com.br) e escreveu preocupado com o fato desses furgões serem fabricados na Argentina, porque “já tivemos alguns problemas com câmbios e motores de origem argentina, que não possui estoques de peças de reposição nem um mercado paralelo gigante como o nosso”.

A Mercedes-Benz dá a seguinte resposta para o Marco: “A linha Sprinter é produzida na Argentina e comercializada no Brasil desde 1997. O motor e os eixos traseiros, principais componentes do trem de força, são fabricados com os mesmos padrões de qualidade dos caminhões e ônibus Mercedes-Benz na unidade da Empresa em São Bernardo do Campo”. Quer dizer: para a Mercedes, o risco a que o leitor se refere não existe.

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