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Movimento pretende manter bloqueios em Rondonópolis no fim de semana

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revista-carga-pesada-fila-caminhõesLíder garante que abordagem aos motoristas é pacífica

Nelson Bortolin / Revista Carga Pesada

Os líderes do Movimento dos Transportadores a Granel prometem manter bloqueado o tráfego de caminhões graneleiros em Rondonópolis (MT) durante o fim de semana. O protesto, que teve início às 6 horas desta sexta-feira (13), visa forçar as tradings a negociarem melhores valores de frete (clique aqui para ler matéria sobre crise no transporte de grãos).

“Com certeza, manteremos o bloqueio durante todo o final de semana, a menos que as tradings nos convoquem para negociar”, afirmou nesta tarde o empresário Gilson Baitaca, um dos líderes da manifestação. Ele conta que foram feitos bloqueios em três trevos estratégicos da cidade e que todos os demais veículos estão sendo liberados para passarem, inclusive caminhões com outros tipos de carga.

Baitaca diz que a abordagem aos caminhoneiros tem sido tranquila. “Somente um tentou furar o bloqueio até agora (15h45)”, garante. O agente Lima, da Polícia Rodoviária Federal em Rondonópolis, confirma que não houve nenhuma ocorrência até o momento. Mas diz que o clima está tenso e que tem recebido reclamações de caminhoneiros que foram barrados na rodovia, mas querem seguir viagem.  “Estamos acompanhando e vamos tentar mediar a situação”, declara.

CONTRAPONTO

O protesto em Rondonópolis não tem o apoio de todo o setor de transporte de grãos. Geasi Oliveira de Souza, superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Carga de Maringá (Setcamar) e vice-presidente de Agronegócio da NTC&Logística, é contra. “Não é parando caminhão na estrada que nós vamos resolver essa situação de fretes baixos”, declara.

Para ele, o que o movimento pretende é estabelecer uma tabela de frete. “Vivemos num País capitalista. Então não podemos fazer tabela de frete”, afirma. Oliveira defende que o setor de transporte precisa se profissionalizar. “O que temos de fazer é conhecer nossos custos, e nos profissionalizar. Assim, quando chegarmos para falar com os embarcadores e eles quiserem pagar um valor determinado, teremos condições de decidir se dá para fazer o trabalho por aquele valor”, avalia.

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