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O legado de Ângelo Guerra

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Consorcio-Fenatran2024

SETEMBRO DE 2010

Luciano Alves Pereira

A Guerra fez 40 anos em agosto. Tive o privilégio de conhecer Ângelo Guerra no final de 1976, na fábrica da Guerra, em Caxias do Sul (RS). Ele tinha 64 anos e fez questão de me mostrar o produto-símbolo do seu trabalho: uma charrua (carroção), exposta no canto norte do seu terreno. Foi um pioneiro da indústria de implementos rodoviários no Brasil.

Ângelo morreu ainda na década de 1970 e legou aos filhos Mauro, Marcos e Maurício essa “marca de guerra”. Gaúcho de Bento Gonçalves, mudou pequeno para Caxias do Sul e começou a vida como carroceiro, levando vinho, uvas e cereais. Em 1936, fundou uma fábrica de carroções, pipas e esquadrias de madeira e ferro. 

Data de 1948 o primeiro terceiro-eixo da região e talvez do país. Foi ele que fez. Passou a instalar trucks em FNMs. Aproximou-se de outro pioneiro do ramo, Antônio Francisco Marchett. Lançaram a Mecânica Rodoviária (1965), adquirida depois pela Randon. Em 1970, fundou a Guerra, que hoje tem controle acionário do Axxon Group. Seu filho Marcos, atual vice-presidente do Conselho de Administração, lembrou que o bitrem foi desenvolvido e lançado pela Guerra em 1985. A empresa caxiense prepara agora uma campanha nacional pela segurança rodoviária, batizada de 40 Anos de Paz na Estrada, que repica o bem bolado slogan da Guerra.

Truckscontrol
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