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Safra 2017: Rodotrem de 91 toneladas ainda é pouco para a cana

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O Contran publicou em abril a resolução 633, que regulamenta a circulação do super-rodotrem de 11 eixos e 91 toneladas. Embora o implemento seja considerado muito grande para as estradas brasileiras, para as demandas do setor canavieiro ele ainda está aquém da necessidade, segundo explica o supervisor agrícola da Usina Melhoramentos, de Jussara (PR), José Carlos dos Anjos.

Ele diz: “A tara de um conjunto canavieiro é muito alta, 37 mil quilos. Com mais 54 toneladas de carga, completando as 91, daria duas caixas pelo meio de cana em um rodotrem, ou seja, o conjunto ainda estaria transportando peso morto”.

Robson Rinaldi, José Carlos dos Anjos, o motorista Arlei Neri e Leandro Liberto, da concessionária Ingá Veículos: operação canavieira exige força, economia e conforto na cabine

Com 25 anos de experiência no setor, José Carlos gerencia uma operação que trafega 95% do tempo em estradas de terra. A frota da unidade é de 62 caminhões, sendo 28 próprios e 34 de terceiros, que vão transportar este ano 2,5 milhões de toneladas de cana.

Quando visitamos a usina, fazia 30 dias que estava em teste na empresa o novo Axor 3344, sob supervisão da equipe da concessionária Ingá Veículos, de Maringá. A empresa já usava caminhões Mercedes, mas apenas na frota de apoio, como veículos de transbordo de cana.

“O Axor 3344 nos surpreendeu, mostrou uma evolução muito grande em relação aos modelos anteriores que avaliamos”, afirma José Carlos. “Ele tem um trem de força muito eficiente, o conforto da cabine melhorou muito e em termos de consumo a briga está de igual para igual com outras marcas.”

O motorista Arlei Neri, 29 anos no transporte de cana, concorda. Nunca tinha trabalhado com Mercedes e se surpreendeu. “O caminhão ‘te ensina’ a trabalhar. Se você está no modo manual e erra na escolha de uma marcha, ele corrige. Se você entra em sétima numa subida e atrasa para reduzir para sexta, ele sozinho já pula para a quinta, mesmo no modo mecânico. Isso para mim é show de bola”, afirma.

Robson Rinaldi, encarregado de transportes da Usina Melhoramentos, reforça: “De fato, o Mercedes tem se mostrado um ótimo caminhão, apesar da alta densidade de nossas cargas. É eficiente mesmo em rampas. Além disso, os motoristas estão gostando do conforto da cabine”.

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