Luciano Alves Pereira
Um dos grandes empreendimentos do setor em Minas inaugurou sua nova sede no dia 16 de maio. Ele atende pelo nome de Transpés Ltda. e do seu slogan consta a imponente expressão ‘potência logística’. De fato, seus números ‘espelham essa grandeza’. As instalações medem 70 mil m², dispostos na Via Expressa n°. 15.999, Vila Cristina, Betim (MG).
Anteriormente ficava em Belo Horizonte, no intransitável Anel Rodoviário da cidade, saída para João Monlevade (MG), onde dispunha de 7 mil m². Ainda falando de grandezas, o faturamento da Transpés, que não faz muito tempo tinha a designação de Transpesminas, deve atingir a casa dos R$ 350 milhões em 2012, conforme Tarsia Gonzalez, diretora de Marketing e Relacionamento da transportadora.
Dito valor representa expansão de 60% sobre 2011, tendo um seguimento esperado no nível médio anual de 15% até 2017. Para cumprir as expectativas, a Transpés conta com 500 clientes espalhados pelo país, voltados para os quais há filiais em nove estados. A rede de Casas opera através do concurso de 800 funcionários diretos e mil indiretos.
Sua frota atual é de 750 equipamentos próprios, somados a outros mil agregados. As cargas principais são especiais em peso, dimensões e complicação no manuseio e só podem ser embarcadas em pranchas, na maioria dos casos. São conjuntos industriais, produtos siderúrgicos, movimentação de volumes em áreas portuárias, trânsito aduaneiro e transporte multimodal (OTM). Em resumido balanço de números, a Transpés movimenta 1,1 milhão de toneladas por ano, ao longo de 30 milhões de quilômetros percorridos, após 25 mil embarques anuais.
A empresa mineira foi fundada em 1966 pelo pioneiro e imigrante espanhol, Tarsicio Gonzalez e a esposa Ruth Castro. Tendo dado os seus primeiros passos em feiras livres do Rio de Janeiro, conseguiu comprar o primeiro caminhão, um Leiland inglês, bicudo e durão. Na década de 1950, foi atraído pela construção de Brasília, quando, conforme relato do próprio, foi aconselhado por ninguém menos que o então presidente Juscelino Kubitschek, a cortar o Leiland e engatar-lhe uma prancha. O caminhão era 6×4 e a sugestão caiu como luva, ao mesmo tempo em que definiu a carreira de transportador bem sucedido de Gonzalez.
1 comentário
Isto sim é uma historia bonita de um crescimento de uma Empresa com decorrer de anos, não como muitas por ai que compram carretas roubadas outras de Empresas em falencia com equipamentos financiados e usam documentos antigos para esquentarem novas carretas na baixada santista é o que mais existem, se duvidam faça uma vistoria e verão carretas de Empresas rodando onde o equipamento é um 2005 para frente e o documento da mesma é de 1988 á 1995.