A família do Ford Cargo, lançada no primeiro semestre de 2011, acaba de ganhar os esperados modelos de cavalos-mecânicos Cargo 2042 4×2 e Cargo 2842 6×2, com capacidade para 49 e 56 toneladas, destinados a aplicações rodoviárias de longa distância.
O Deserto do Atacama foi o cenário escolhido pela Ford para o test-drive de lançamento pelas condições desafiadoras – para aliar os novos modelos a ideia de força, robustez e desempenho.
O Cargo 2042 4×2, com capacidade máxima de tração de 49 toneladas, chega com preço sugerido de R$ 260.900 e o Cargo 2842 6×2, com capacidade de 56 toneladas, de R$ 294.900.
Ao contrário do que se pensou no Brasil, seu motor não é o Cummins, mas o Cursor da FPT, a mesma fornecedora dos modelos da Iveco. Ele desloca 10,3 litros de cilindrada e atende à norma Proconve P-7 (Euro 5), com potência de 420 cv e torque de 1.900 Nm. A linha Novo Cargo extrapesado vem equipada de série com câmbio automatizado ZF ASTronic de 12 velocidades.
Os dois modelos incorporam, também de série, controle automático de tração (ASR) e freios ABS com EBD, e o Cargo 2842 conta ainda com a opção do controle eletrônico de estabilidade (ESP). Oferecem também vantagens operacionais, como itens de conforto e tecnologia que prometem fazer destes caminhões uma nova opção competitiva no segmento. Internamente, também trazem praticidade e conforto, como o novo volante de excelente empunhadura e revestimentos duráveis.
Vidros e travas elétricos, retrovisores elétricos e ar-condicionado de fábrica são exemplos dos equipamentos oferecidos de série. A linha traz a configuração de cabine leito teto alto, ampla área envidraçada e fácil acesso às operações de manutenção e verificação.
Totalmente basculante, a cabine do Novo Cargo extrapesado facilita o acesso aos componentes do motor e outros agregados. O ângulo de basculamento é acentuado, chegando a 68º. O acesso a itens de manutenção também é feito pela grade frontal escamoteável.
O novo painel traz ferramentas para auxiliar no monitoramento do veículo, indicando ao motorista a melhor rotação de trabalho do motor para o menor consumo de combustível. Além disso, o motorista pode acompanhar em tempo real o consumo de combustível e, ao final da viagem, conferir a sua autonomia e produtividade, entre outras informações relacionadas à operação do caminhão.
A partir de agora a Ford entra no segmento que tem registrados maiores índices de crescimento, impulsionados pelas grandes obras de infraestrutura e pelo setor agrícola, que demandam caminhões dessa faixa de peso e motorização.
Somente os extrapesados movimentaram R$ 10,8 bilhões em 2012 e este ano as projeções são de um crescimento de mais 30%, com faturamento de R$ 14 bilhões na venda desses caminhões.
Com os novos modelos, a linha Cargo passa a oferecer soluções de transporte de carga que vão do segmento urbano, com peso bruto total de 8 toneladas, até 56 toneladas de capacidade de tração, e 1.350 combinações de configuração e acabamento para vários tipos de aplicação.
“A Ford foi a primeira montadora instalada no Brasil e a sua produção no País começou com veículos comerciais. Os novos Cargo extrapesados são produtos que honram essa tradição e mostram o nosso compromisso de investir e inovar nesse segmento”, diz Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil. “Eles fazem parte do plano de investimento de R$ 670 milhões desde 2009, que ampliou nossa participação nesse mercado com 15 novos produtos lançados nesse período.”
PROJETO GLOBAL – Os novos extrapesados são os primeiros caminhões globais da Ford, com o projeto de desenvolvimento liderado pela engenharia do Brasil e da Turquia, somando os recursos tecnológicos de outras regiões.
No seu desenvolvimento, rodaram mais de 1 milhão de quilômetros em testes no Campo de Provas da Ford em Tatuí, no interior paulista, e nos campos de teste em Gebze, na Turquia, em Boxberg e Behr, na Alemanha, Lommel, na Bélgica, em Idiada, na Espanha e Mira, na Inglaterra. Os testes de frenagem foram realizados em um lago congelado na Suécia e as provas de alta temperatura no deserto da Arábia Saudita.
“É um caminhão que entrega robustez e desempenho com economia e rentabilidade, variáveis essenciais na equação de custos de todo transportador do segmento de cargas”, afirma Guy Rodriguez, diretor de Operações da Ford Caminhões para a América do Sul.
Veja outras informações sobre o desenvolvimento dos novos caminhões em matéria exclusiva da Revista Carga Pesada CLICANDO AQUI
FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA FORD
5 Comentários
A Ford precisa incorporar uma coisa vital nesse segmento, custo de manutenção, tradicionalmente, a manutenção dos caminhões Ford é Cara,o caminhão estar bonito, custo de aquisição bom(pode ser 5% a 7%)mais barato, o motor FTP é bom,é preciso focar nos preços das peças de reposição. não deixar que a maldição que acometeu a Volvo pegar em voces
Por que não o motor Cummins ?
até que enfim a ford acordou. ja devia ter entrado nesse segmento a muito tempo
O caminhão me parece muito bonito, 420 cv num motor de 10,3 litros não ponho fé. É um motor muito pequeno para tanta força. Sem contar que o troque dele é de apenas 1900 Nm. Essa relação torque/potência não me parece boa. Muita potência e pouco torque justamente pelo tamanho. Um motor de 420 cavalos deveria ter mais de 2000 Nm. Menos que isso é “frouxo”, bebe e esquenta. Gostaria de ver o gráfico de torque e potência desse motor.
Creio que pela tendencia de mercado atual eles devam se situar na faixa das 50 / 56 tons.. Bom para puxar baus frigorificados, pranchas baixas tipo carrega tudo, graneleira classica com banda de 1, 80 mts e 12, 50 mts de comprimento, eixos agregados ou espaçados tipo Vanderlea, tanques específicos para produtos químicos de baixa densidade ( 30, 0 x 1.05 ), porem tudo ira depender do desempenho do trem de força (motor, caixa e diferncial), talvez na visão da Ford as composições tipo bi trem e rodotrem não sejam o alvo principal, afinal de contas o Brasil não é só agro indústria, existem os correlatos e paralelos tambem.