Testar uma alternativa para o escoamento da produção de grãos do Centro-Oeste é o principal objetivo da Expedição Rota da Integração Latino-Americana (Rila), organizada pelo Sindicato Estadual de Transporte e Logística do Mato Grosso do Sul (SETLOG-MS). Com patrocínio da Scania e da Noma, a Rila começa nesta sexta-feira (27) em Campo Grande. Um grupo de 90 pessoas entre empresários, agentes públicos e jornalistas vão atravessar a Bolívia por terra e chegar aos portos chilenos de Arica e Iquique. A Carga Pesada segue junto com a equipe.
Além de examinar as condições das rodovias e dos portos, a expedição prevê reuniões políticas e técnicas com autoridades e empresários das seis paradas previstas: Corumbá (no Brasil), Santa Cruz de La Sierra, Cochabamba e La Paz (na Bolívia), Arica e Iquique (no Chile). São 1.600 km em território boliviano e 233, no chileno. A expedição termina na próxima quarta-feira (2)
O SETLOG estima que escoar o produção pelo Pacífico vai representar uma rota marítima cerca de 7 mil quilômetros menor que a via Santos, no Atlântico. A alternativa ajudará a reduzir o custo do transporte de grãos brasileiros até a China – hoje cerca de 10 vezes maior que o dos Estados Unidos até o gigante asiático. Cana-de-açúcar, soja e algodão são os principais produtos brasileiros beneficiados pela nova rota, segundo a entidade.
Veja reportagem veiculada hoje pelo jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo sobre a expedição no link http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/09/empresarios-fazem-expedicao-do-ms-ao-chile-para-abrir-rota-comercial.html
1 comentário
É valida a atitude de nossos empresários, só não vamos deixar de nos preocupar que lidamos com outra nação pobre e com magoas fronteiriça que a qualquer momento toma atitude de vingança contra uma nação maior e vista como Imperialista (Brasil), ficando a merce de qualquer turma de beira de estrada bloquear a rota, Índios , agricultores , sem terras , cocaleiros, e por que não o Evo Morales no meio também, tem que avaliar muito bem as questões diplomáticas , para que não tenhamos uma fila interminável de caminhões bloqueados por conta um louco que resolveu fechar a pista.