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Expedição ao Pacífico se reúne com deputado boliviano

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Nelson Bortolin

Os empresários de Mato Grosso do Sul que participam da expedição ao Pacífico se reuniram na noite desta segunda-feira (1) com o deputado nacional  Javier Santibáñez, presidente do Comitê de Transporte, Turismo e Comércio da Bolívia. Ele representou o governo boliviano numa reunião realizada em La Paz, mas não respondeu satisfatoriamente as questões levantadas pela caravana. Os empresários queriam saber o quanto o país vizinho está interessado na rota rodoviária ligando a região de Campo Grande aos portos chilenos de Arica e Iquique – a maior parte do trecho se encontra na Bolívia.

“Nosso presidente tem a missão de unir os dois oceanos (Atlântico e Pacífico). Todas as suas preocupações eu vou levar para o presidente conhecer”, afirmou o deputado Ele pediu desculpas pelo fato de nenhum integrante do Executivo poder participar da reunião no hotel onde se hospedam os cerca de 90 integrantes da expedição em La Paz.

carga-pesada-expedicao-ao-pacificoSegundo Santibáñez, os investimentos que precisam ser feitos para viabilizar a rota devem ser discutidos em “reuniões de alto nível de presidente a presidente, de ministro a ministro”. Em seu discurso, o deputado afirmou que a Bolívia precisa de “sócios e não de patrões” e enalteceu o governo de Evo Morales por ter nacionalizado empresas estrangeiras.

Em alguns momentos, ele citou desavenças políticas com o Chile. Um deles foi quando questionado se o governo poderia agilizar a entrada dos brasileiros na Bolívia (Clique aqui e leia mais). Disse que esse assunto precisaria ser discutido entre as aduanas dos dois países e lembrou que os bolivianos estão sofrendo na fronteira com o Chile. “Temos neste momento um problema sério de caminhões parados na fronteira que não conseguem entrar no Chile. Não podemos nos dar ao luxo de parar cinco dias na alfândega”, declarou.

Quando questionado sobre o preço do combustível na Bolívia, que é bem mais caro para os estrangeiros, o deputado respondeu: “Vocês sabem que o governo nacional está subvencionando o combustível para o povo boliviano. Mas esses preços subsidiados são só para os bolivianos”, reforçou.

Nesta terça-feira (2), a comitiva de empresários chega a Arica para conhecer o porto chileno. E na quarta vai a Iquique.

 

Condições das estradas

Na Bolívia, a expedição encontrou condições muito diferentes de rodovias. Da fronteira até Santa Cruz de La Sierra, não há grandes problemas. Um trecho de cerca de 300 km, recém-concluído, com financiamento pelo brasileiro Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é de concreto e de excelente qualidade.

No entanto, de Santa Cruz de La Sierra a Cochabamba, as condições do pavimento assustaram os integrantes da expedição. Buracos, falta de sinalização, e de proteção nas laterais da pista da serra tornam a via extremamente perigosa.

Já no trecho seguinte, até La Paz, as condições são satisfatórias e as obras de melhoria estão a todo vapor.

Outro grande problema encontrado é a falta do diesel S10 na Bolívia. Os empresários levaram um estoque do combustível, mas não foi suficiente. Eles tiveram de adicionar o velho diesel de 1.800 ppm nos tanques das caminhonetes Amarok, que foram vendidas a eles em condições especiais pela Volkswagen para viabilizar a expedição.

 

A reportagem da Carga Pesada acompanha a caravana a convite da Scania e da Noma, duas das patrocinadoras da iniciativa. 

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