Nelson Bortolin
Revista Carga Pesada
Após pressão das montadoras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mudou as regras do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) para o Finame (pessoas jurídicas) e para o Procaminhoneiro (pessoa física). As alterações foram anunciadas nesta quinta-feira (5).
Em dezembro de 2014, o banco estatal havia aumentado os juros do programa, que eram de 6% ao ano para todos os públicos. Elas passaram para 9% ao ano (para caminhoneiros), 9,5% (para pequenas e médias empresas), e 10% (para grandes empresas). O BNDES ainda tinha baixado sua participação no financiamento de caminhões de 100% para 50%, no caso de grandes empresas, e para 70%, no caso das pequenas, médias e caminhoneiros autônomos.
O BNDES também passou a exigir 10% de entrada. Os frotistas deveriam buscar o restante do dinheiro no mercado financeiro com taxas variáveis. A mudança anunciada na quinta-feira (5) tem a ver com essa diferença que até dezembro o banco não financiava. Ele passou a oferecer taxa fixa, que será divulgada periodicamente. Durante o mês de fevereiro, o grande empresário poderá financiar a diferença entre 50% e 90% do valor do bem com taxa de 15,74% ao ano. Já os demais públicos poderão financiar a diferença entre 70% e 90% a uma taxa fixa anual de 17,24%.
A justificativa para a taxa maior das grandes empresas é que elas terão uma fatia menor do financiamento a juros baixos.
Clique aqui para ver circular do BNDES.
3 Comentários
para um bom entendedor so para rico mesmo,porque pobre nao tem vez no brasil e nunca tera,entao se voce e pobre e quer ter um caminhao novo esquececam….
O mercado num todo busca equilíbrio, não adianta termos caminhões e taxas de graça, se a demanda de frete não comporta, pois neste cenário o frete fica cada vez pior.
Portanto, é necessário que faltem caminhões, para que o frete melhore.
Quando temos renda de 4 salário, nunca poderemos ter créditos, com experiência para ter e fazer renda nunca teremos oportunidade