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Mercado de caminhões pesados pode cair mais 15%

DAF - Oportunidade 2024
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Nelson Bortolin

Revista Carga Pesada

 

O fundo do poço para o mercado de caminhões pesados e semipesados ainda não chegou. O segmento pode ter uma retração de até 15% em 2016. A avaliação foi feita nesta terça-feira (16), em entrevista coletiva da Volvo América Latina, em São Paulo, pelo diretor de Caminhões da montadora, Bernardo Fedalto. No ano passado, a empresa vendeu pouco mais de um terço dos veículos comercializados em 2014. Foram 6.722 unidades contra 18.832.

Os diretores da empresa procuraram demonstrar otimismo e avaliaram que, apesar da grave crise econômica, a marca “acertou” ao apostar no mercado brasileiro. Nos últimos anos, a montadora investiu cerca de US$ 800 milhões na planta de Curitiba. A empresa continua na liderança em caminhões pesados, com uma participação de mercado de 29,6%, quase um terço de todos os veículos desta categoria comercializados no ano.

Os caminhões semipesados da linha VM também tiveram resultado satisfatório, segundo a empresa. Neste segmento, a marca conquistou 12,3% de participação no ano passado, resultado muito semelhante aos 12,6% conseguidos em 2014. “Independentemente da situação do mercado ser boa ou ruim, tivemos um desempenho consistentes e mantivemos a liderança no segmento”, afirma Fedalto.

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A situação atual da economia brasileira, segundo ele, não muda o planejamento a longo prazo da montadora. Apesar disso, o presidente do grupo, Carlos Morassutti, confirma que está “abortado” o projeto da montadora sueca de trazer uma nova marca para o País.

A Volvo, que demitiu 600 trabalhadores no ano passado, pode fazer novos desligamentos a partir de abril. Dia 30 de março vence o acordo de estabilidade no emprego firmado entre a empresa e o sindicato dos funcionários. “Trabalhamos com um excedente de 15% (do quadro de pessoal). Vamos conversar com o sindicato para nos ajustarmos diante da nova realidade”, afirma Morassutti. “Não posso dizer que haverá dispensa, nem que não existe essa possibilidade”, complementa.

No momento, a fábrica está em férias coletivas de duas semanas. Segundo o presidente, plano de demissões voluntárias (PDV) e redução de salários também são possibilidades a serem discutidas com o sindicato.

 

 

 

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1 comentário

  1. Infelizmente noticia como essa nao e boa mais e a realidade, porem o frete pago hoje pelas industrias e pelo agronegocio e muito bom, porem so tem acesso a esses fretes so as grandes empresas de transportes, o pequeno transportador e o autonomo, e obrigado a trabalhar pela metade do preco que os grandes recebem, entao quando o autonomo e pequeno transportador vao para as rodovias pedir socorro fazendo paralisacoes, as industrias de caminhoes teriam que dar apoio e nao simplesmente ficar alheio ao assunto, isso e para todas industrias de caminhoes pense mais no AUTONOMO E NO PEQUENO TRANSPORTADOR, pensamento MUITAS FORMIGUINHAS CARREGAM UM ELEFANTE E UM ELEFANTE SOZINHO NAO REPRESENTA NADA, valeu sou fa da volvo fico muito triste com a noticia. LUTAR SEMPRE, VENCER TALVEZ, DESISTIR NUNCA.

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