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Fagundes compra mais 25 Actros

DAF - Oportunidade 2024
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Transportadora gaúcha, que atua na mineração, acha os importados da Mercedes ideais para sua operação

Dilene Antonucci

Desde 2004, quando seus dirigentes conheceram o modelo numa feira na Alemanha, a Fagundes Construção e Mineração, com sede em Portão (RS), passou a usar caminhões Actros, da Mercedes-Benz. No ano passado, a empresa comprou 81 Actros 4144 8×4 basculantes. Agora, comprou mais 25 do novo modelo 4844, que recebeu o título de “Caminhão do Ano” no último Salão Internacional de Veículos Comerciais, realizado no ano passado em Hannover.

A Fagundes utiliza seus Actros em minas de carvão mineral da Copelmi, em Butiá (RS), e também em minas de fosfato. Importado da Alemanha, o Actros custa 12% a 15% mais que seu concorrente direto, mas leva 10% a mais de carga, segundo a Fagundes. O novo modelo está na faixa de R$ 500 mil.

O Actros 4844 8×4 é equipado com o motor eletrônico OM 501 LA, de 435 cv de potência a 1.800 rpm e de 214 mkgf de torque a 1.080 rpm. Tem capacidade para 48 mil kg de peso bruto total – PBT – e 123 mil kg de capacidade máxima de tração – CMT. Sua capacidade de carga líquida chega a cerca de 37 mil kg, dependendo do peso do implemento, o que permite a utilização de básculas para até 20 metros cúbicos. O caminhão é equipado com o câmbio Mercedes-Benz G 240 de 16 marchas, semiautomatizado.

A Fagundes utiliza implementos da Rosseti equipados com inclinômetro, um aparelho instalado no painel do veículo que impede o acionamento da caçamba se o caminhão não estiver completamente estabilizado, evitando tombamentos. Custa R$ 7 mil.

A transportadora tem os custos com mão-de-obra e diesel se alternando na primeira posição da planilha, com cerca de 25% cada um. Os pneus vêm em seguida, com 15%. Neste quesito, a opção da Fagundes tem sido o modelo G 377 da Goodyear.

Actros em ação: segundo Fernando Fagundes (ao alto), renovação da frota é constante

Segundo o diretor Fernando Fagundes, a idade média da frota de 460 caminhões é de dois anos e meio. “Depois disso, o custo com o caminhão se eleva por causa do tempo que ele tem que ficar parado para manutenção”, observa, lembrando que as usinas operam dia a noite.

Embora não tenha registrado queda em suas operações, a Fagundes tem sido convidada pelos clientes a reduzir os valores dos contratos. Reduzir custos tem sido a grande preocupação da empresa.

Fundada em 1985, a Fagundes atua na extração de carvão mineral, fosfato, nióbio e ouro, bem como na manutenção e recuperação de áreas mineradas, tanto no Rio Grande do Sul como em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Entre seus clientes estão empresas como Anglo American, Bunge, Camargo Corrêa, Copelmi, CRM e Fosfertil.

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