LUCIANO ALVES PEREIRA
A partir de janeiro, a fábrica da Mercedes, de Barreira do Triunfo (Juiz de Fora /MG) ─ o sugestivo nome tem a ver com os altos e baixos do empreendimento local da marca ─, está movimentando sua linha de montagem. Não são mais os carros, que significaram tormenta para o investidor e frustração para a região tão esperançosa. Agora saem os caminhões Accelo (leves) e Actros (extrapesados). A calibragem programada no início do ano é para alcançar 12 mil unidades anuais, sendo um quarto de Actros. A informação foi liberada no final de março, quando houve apresentação da planta reformulada a alguns profissionais da imprensa. Para explicar os planos da Casa e a aposta nas instalações de Juiz de Fora ─ que vinham dando prejuízo desde 1999 ─, os visitantes foram recebidos pelo presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, Jürgen Ziegler, acompanhado de Ronald Linsmayer, vice-presidente de Produção de Caminhões.
Desde essa data, e interessada em ver a bola rolando, a Carga Pesada passou a ‘perseguir o destino’ da primeira unidade Actros a ser entregue no mercado doméstico. Demorou um pouco, mas afinal saiu para a Werner & Cia, tradicional Casa da rede Mercedes, situada na Rio-Bahia (BR-116, km 594), na estratégica ‘esquina’ com a BR-262, na Realeza, distrito de Manhuaçu, no leste de Minas. A Werner está no local desde 1948, fundada por Renan Werner Gama e começou representando a International Harvester. Mudou para Willys Overland e, em 1968, se acertou com a Mercedes. Em abril, o seu currículo ganhou mais um registro, qual seja o da entrega do primeiro Actros fabricado no Brasil, montado em Juiz de Fora a partir de componentes vindos da Wörth, Alemanha. É um modelo 2646 (6×4) a ser empregado na tração de bitrem-tanque de nove eixos, conforme informou o diretor Bruno Werner.
Como esperado, o Actros n°. 1, made in Minas, agrega a tecnologia Euro 5 (P7) e estará a serviço dos Postos MAP, com sede em Manhuaçu e mais três estabelecimentos estradeiros na Rio-Bahia e na BR-262. Acompradora está no ramo há mais de dez anos e puxa derivados de petróleo e etanol do Rio de Janeiro e Betim (MG) e faz questão de informar que já dispõe de diesel S50 em suas bombas.
1 comentário
Eita textinho confuso, por favor revisem essa pauta, pelo amor de Deus!