Ao sinistro do Scania cabe considerar ainda que o conjunto cavalo/carreta colidiu com a mureta separadora de pistas e invadiu o outro lado. Ali a estrada mais uma vez não entregou o que deveria. A conhecida barreira New Jersey “não reconduziu o veículo à pista de tráfego, com desacelerações suportáveis pelo corpo humano e os menores danos possíveis ao veículo e ao próprio dispositivo”.
O anteparo rígido não continha a ferragem prevista pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NB – 688). Era um toletão de concreto, fundido sobre a divisória, mas não ancorado à base. Na duplicação da rodovia Fernão Dias, viu-se muito disso. Já no trecho paulista (DER –SP), ao contrário, houve extensos reforços com vergalhões.