Há protestos contra os altos preços de combustíveis pelo menos em Minas Gerais e Rio de Janeiro
Nelson Bortolin
Pelo menos dois estados, Minas Gerais e Rio de Janeiro, enfrentam paralisações de transportadores de combustíveis desde a zero hora desta quinta-feira (21). O objetivo do protesto é fazer com que governadores baixem alíquotas de ICMS sobre combustíveis e que o presidente Jair Bolsonaro interfira na política de preços da Petrobras.
“Não tem como trabalhar com esse preço do diesel. Aqui em Minas, desde 2011, o ICMS foi de 12% para 15%. Não vamos encerrar a paralisação enquanto o governador Zema (Romeu Zema) não negociar com a gente”, afirma Irani Gomes – presidente do Sinditanque de Minas Gerais, sindicato que representa empresas transportadoras e autônomos no estado.
Segundo Gomes, a redução da alíquota, no entanto, não será suficiente para resolver o problema. “O Bolsonaro precisa intervir nessa política de preços da Petrobras. Do jeito que estão os preços, só a redução do ICMS não será suficiente para que a gente consiga trabalhar”, alega.
Em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizoante, os transportadores estão concentrados nas portarias da BR Distribuidora, ao lado da Refinaria Gabriel Passos (Regap). Veja mais informações sobre o movimento em Minas Gerais, no vídeo:
Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço do óleo diesel S10 nas bombas subiu 49% em um ano, de R$ 3,382 (preço médio nacional de outubro de 2020) para R$ 5,033 (preço médio nacional da pesquisa mais recente).
O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicomb) do Rio de Janeiro informa em seu site que, desde as primeiras horas desta quinta-feira, um movimento de tanqueiros “está impedindo a entrada de caminhões nas bases de abastecimento de Campos Elísios, que fecharam as portas par evitar tumultos e depredações”.
Em discurso na cidade de Sertânia, em Pernambuco, nesta quinta-feira, o presidente Bolsonaro prometeu um auxílio a 750 mil caminhoneiros autônomos para compensar o aumento do diesel. Mas não deu detalhes sobre a medida.
4 Comentários
Infelismente, nosso presidente decepcionando novamente a categoria e o povo Brasileiro, promessas já não nos convence mais, o combustível já diz é o que toca a economia, vamos lá caminhoneiros precisamso mais uma vez de voces na frente.
Infelizmente somos uma categoria manipulada e sem objetivo!
O que se vê é só reclamação e nada de ação!
Reclamam do preço do frete e continuam a carregar como se nada estivesse acontecendo e, as empresas que dominam o mercado enchendo o bolso as nossas custas!
Enquanto não acontecer uma mudança de postura sobre nós autônomos, tudo continuara como antes!
Só existe uma solução que é não carregar e ponto, nem precisa de movimento com aglomeração, não comparecemos para a carga, só isso.
Quando acontece um “bafafá” que vai ter greve, basta o ministro ou o presidente aparecer num posto a beira da rodovia que um monte de puxa-sacos corre para tirar uma foto ou fazer uma live e assim a “moral” está carregada para mais uma jornada!
Na verdade tenho pena da nossa categoria que não lê, não busca informação e fica a mercê dessa gente!
É cada ignorante que nem se pode questionar o preço do combustível que eles saem em defesa do homem: mas a culpa não é dele!
Minha resposta; a culpa é minha, eu que sou o comandante do Brasil!
E toma PPI e diesel a preço de ouro!!!
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Eu acho que tentar abaixar o óleo diesel é perder tempo temos que tentar aprova a tabela do preço minimo com um preço justo e ficalizado que tudo o valor do frete seja registrado no documento de trasnporte e uma via para a fiscalização dos fretes e pedir aposentadoria aos 25 anos de serviço com a contribuição do INSS en dia não adianta pedir um monte de coizas porque não imos conseguir