Associação dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina e Região (ACALR) fiscaliza os valores pagos pelos contratantes e, se for preciso, protesta para garantir as tarifas das tabelas
Nelson Bortolin
Um grupo de caminhoneiros autônomos de Londrina e região se reuniu há quase dois anos para garantir o recebimento dos valores do piso mínimo de frete previstos nas tabelas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Eles fundaram a Associação dos Caminhoneiros Autônomos de Londrina e Região (ACALR). E, segundo o presidente, Luiz Carlos Vicioli, estão conseguindo bons resultados.
“A associação é para gente combater os fretes que não estejam na tabela da nossa região. As empresas cotam com a gente. Onde a gente vê o que frete não está dentro da tabela, a gente vai lá e põe os caminhões em frente à empresa até acertar os valores”, afirma.
De acordo com ele, apesar de recentes reduções dos valores dos pisos mínimos, a situação é ainda bem melhor que a do período anterior à lei que estabeleceu as tabelas, em 2018.
Os preços são atualizados duas vezes por ano pela ANTT, em janeiro e julho, e também sempre que o óleo diesel sofra alteração de preço de mais de 5% para cima ou para baixo.
“Hoje estamos conseguindo trabalhar. Antes, a gente vinha passando fome, mendigando serviço para as transportadoras. Já tem muita gente melhorando o caminhão, viajando para fora para adquirir um ganho melhor”, conta Vicioli. A maior parte dos filiados à ACALR faz viagens curtas de até 200 km transportando grãos.
A sede da associação fica dentro do pátio de transbordo da ATT, em Londrina.
As tabelas de frete serão tema da próxima edição da Revista Carga Pesada e também do nosso podcast, o TruckCast.
1 comentário
BOA NOITE COLEGAS!
Eu sempre entendi que a melhor forma de colocar as nossas necessidades é nos organizando como grupo ou equipe!
Infelizmente muitos de nós manifestamos contra sindicatos e organizações que estão nos defendendo!
O que tem levado a descredito a muitos, são exatamente as organizações que na verdade estão a serviços delas próprias e não do transportador autônomo!
Nos últimos tempos assim como as “cooperativas, ou associações” de proteção veicular, apareceram inúmeros espertos tirando proveito da desinformação daqueles que nem sempre buscam saber de que se trata.
Aparecem da mesma forma que aparecem, desaparecem e deixam um rastro de prejuízos a várias pessoas!
Quando temos um sindicato forte desagregado de interesses de políticos como tem sido o caso de um “sindicato” que viveu todo o governo passado fazendo tratativas com ministros e membros do governo, fazendo festinhas e churrascada promovendo distribuição de prêmios doados por empresas da área de transportes, acabamos por sofre todo tipo de perda decorrente dessas negociatas!
Sindicato de verdade não aceitam doações daquele que são os verdadeiros destruidores do valor de nossos fretes! Pagam misérias, estimulam a concorrência entre caminhoneiros e, nunca são capazes de fazer um movimento contra o sistema!
Com muita tristeza assisti um “sindicato” de braços dados a um ministro de estado e ainda defendendo o que era proposto pelo ministro!
Esse dirigente “PELEGÃO” na verdade nunca defendeu nosso interesse!
Portanto para que haja uma mudança é preciso mais entidades como essa que está ai para defender o interesse de uma categoria e conseguir fretes com valões que realmente nos traga lucro!
Parabéns pela iniciativa e que num futuro próximo essa associação seja transformada em um sindicato combatente e disgregado do braço governamental!