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Cyber Fleet da Pirelli ajuda frotistas na gestão dos pneus

DAF - Oportunidade 2024
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Ralfo Furtado

Embora a Pirelli tenha lançado o sistema Cyber Fleet para monitorar à distância a temperatura e a pressão do ar dos pneus, uma utilidade acessória pode ter um apelo ainda maior: simplesmente acompanhar onde andam os pneus. Para ficar em um único exemplo, um dos clientes da Pirelli, cuja sede é em Bento Gonçalves, RS, registra o “sumiço” atualmente de 3 mil de seus pneus por ano. “Ele tem 30 mil pneus rodando pelo Brasil, faz ligação do Sul com o Norte, passa por balsas no Pará, transportando de tudo, de grãos a geladeira e, muitas vezes, as carretas ficam de 2 a 3 meses fora da sede”, conta Flávio Bettiol Júnior, diretor de marketing de Agro&Truck da Pirelli América Latina. “Os pneus não vão mais sumir pelo caminho, sob a alegação de estradas ruins, se continuarem mostrando pressão e temperatura perfeitos no sistema”, acrescenta Bettiol.

Trocando em miúdos, o Cyber Fleet consiste em um sensor colado individualmente a cada pneu que vira a identidade dele até o fim da vida, resistindo inclusive à temperatura da autoclave nas reconstruções, aliado a um aparato todo para que ele seja lido, rastreado e controlado. O único limite é o prazo da bateria interna dele: 4 anos.

A Pirelli teve a colaboração de uma das maiores empresas brasileiras de transporte de passageiros e mercadorias, a Júlio Simões, para testar por aqui 78 sensores em 13 veículos que percorreram quase 4 milhões de quilômetros desde março. Durante esse percurso, a pressão e a temperatura dos pneus foram constantemente monitoradas e os dados deixaram claro que todos os pneus rodaram com pressão abaixo da recomendada, sendo que a metade deles estava com uma pressão 10%menor. A consequência disso é um maior consumo de combustível e menor duração do pneu. Segundo a Pirelli, os testes demonstraram que o sistema Cyber Fleet proporciona uma economia de custos de R$ 600 por veículo ao ano. Além do Brasil, o sistema também esteve em teste na Alemanha, totalizando 7 milhões de quilômetros de experimentação.

Agora o sistema CyberFleet será adotado por 30 das maiores frotas brasileiras de transporte de mecadorias e passageiros durante o ano de 2013. Odispositivo TMS (Tyre Mounted Sensor) é colocado dentro do pneu, novo ou usado, e monitora constantemente a pressão e a temperatura, permitindo ao gestor da frota realizar procedimentos precisos de diagnóstico e intervenção.

Em suma, se pegar, é o fim do rodoar. Além disso, pode baratear o seguro. Aquele cliente da Pirelli de Bento Gonçalves, por exemplo, não vai mais perder 10% dos seus pneus por ano, e isso, certamente, pode influenciar no seu negócio com a seguradora. Mas quanto custa? Custa aproximadamente 30 dólares cada sensor (por pneu) mais 300 dólares por veículo (por um aparelhinho a ser instalado). O que cabe à Pirelli é isso, não tem mais nada. Para funcionar precisa ter o serviço da Autotrac.

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1 comentário

  1. QUE TENHAM GRANDES ADEPTOS  DESTE (Tyre Mounted Sensor) COM ISTO OS PNEUS SERÃO MAIS RECONSTRUIDOS, POIS  NA MAIORIA  A PRESSÃO INSUFICIENTES SÃO A  CAUSA DAS RECUSAS  DO PNEU, O IMPOSSIBILITANDO DE UMA NOVA RECONSTRUÇÃO, ABRAÇOS 

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