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Orgulho da tecnologia produzida no Brasil

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CEO da Randoncorp constata na Alemanha que o sistema elétrico de tração desenvolvido pelo grupo é bem mais avançado que o europeu

Imagine você viajar até a Alemanha para conhecer produtos de ponta e descobrir que a tecnologia desenvolvida no Brasil está mais avançada que a europeia. Foi assim, cheio de orgulho, que se sentiu o CEO da Randoncorp, Sérgio Carvalho, no último IAA Transportation, maior evento do setor no mundo, realizado em setembro em Hannover.

Ele se refere especificamente ao e-Sys, sistema de tração auxiliar elétrico desenvolvido pela companhia e apresentado ainda em 2019, durante a Fenatran em São Paulo.

No último IAA, um fabricante europeu mostrou algo do tipo. “A tecnologia para um semirreboque elétrico que eles apresentaram é bastante básica, bastante menos avançada do que a nossa”, disse ele durante entrevista concedida por videochamada para o grupo Carbono Zero, formado por jornalistas especializados em transporte, do qual faz parte a Revista Carga Pesada.

Outro motivo de orgulho para a Randocorp foi ter montado no IAA, pela primeira vez, um estande próprio para a vertical de autopeças do grupo, formada pelas marcas Castertech, Master e Suspensys. “Foi a nossa entrada e gostamos muito da experiência. Estaremos lá de uma maneira mais expressiva, com certeza, na próxima IAA.”

Apostando na internacionalização

Também foi a primeira vez que o grupo se apresentou no IAA com a identidade de Randoncorp, adotada no ano passado e que tem como um dos seus objetivos a internacionalização. Atualmente, de acordo com o CEO, as transações internacionais já representam 24% da receita da companhia. “Como negócio internacional, eu me refiro à exportação a partir do Brasil ou produção e venda a partir de outros países. Mas nós queremos crescer um pouco mais nessa parte internacional.”

Há vários anos, o grupo mantém operações de distribuição em países como Alemanha e Holanda e, há pouco mais de um ano, adquiriu uma empresa no Reino Unido, a Juratek. “Nós estamos vendo a possibilidades de aquisição de mais empresas fora”, alega.

O grupo também pretende crescer mais no mercado dos Estados Unidos.

Instituto de inovação

O grupo vem investindo muito em inovação por meio do IHR – Instituto Hercílio Randon. O CEO explica que o dia a dia da empresa às vezes dificulta o processo criativo. “O pessoal tem que trabalhar na produção, na qualidade, no resultado, no desempenho financeiro, e ninguém vai ter muita cabeça para ficar inovando”, alega

Por isso, o instituto foi criado em 2018. E hoje reúne 300 profissionais. “Entre mestres, doutores, PhDs, são 94. Nós trabalhamos com 24 universidades, das quais 7 fora do Brasil. Nós trabalhamos até com o MIT (Massachusetts Institute of Technology).”

Ele destaca que uma empresa brasileira pode levar até 10 anos para receber uma patente. O instituto agiliza o processo. “Quando você recebe essa patente, ela já vai vencer. Como instituto de ciência, nós conseguimos reduzir esse prazo para dois ou três anos.”

Anderson Pontalti, COO Frasle Mobility e Executive Vice-President Internacional Randoncorp; Daniel Randon – presidente Randoncorp; Evandro Pretel – Vice Presidente de Compras Volkswagen Caminhões e Ônibus; Sérgio L. Carvalho – CEO Randoncorp;
Rodrigo Chaves – Vice President & CTO of Research And Development Volkswagen Caminhões e Ônibus; Ricardo Escoboza – COO Vertical Autopeças e Executive Vice-President América do Sul Randoncorp; César Augusto Ferreira – CTIO (Chief Technology Innovation Officer) da Randoncorp
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