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A lei foi feita por quem entende

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Filas em Mato Grosso motivaram o MPT a lutar pela Lei do Descanso

Filas em Mato Grosso motivaram o MPT a lutar pela Lei do Descanso

Aos 42 anos, hoje Paulo Douglas Almeida de Moraes trabalha em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, cidade onde nasceu.
Ele diz que o texto da Lei 12.619 foi resultado de muitos debates e de um longo amadurecimento. “As discussões em torno do limite da jornada de trabalho e do tempo de direção dos motoristas se estenderam por cinco anos, com a participação de todos os interessados. Quem não esteve presente é porque foi negligente. Só a reuniões no Congresso Nacional eu compareci sete vezes”, diz.

Ele diz que entidades de classe, investidores, governo e os próprios motoristas precisam fazer agora uma escolha decisiva: ou se impõe logo a obrigação de descansar aos motoristas, e o governo e a iniciativa privada tratam de preparar locais de descanso para eles; ou se vai pensar, primeiro, em ter boas estradas em cujos projetos já estejam previstos os locais de descanso, para só depois se exigir o repouso aos motoristas. “O que o Ministério Público do Trabalho entende é que, se formos esperar uma ampla melhoria da malha rodoviária, ficaremos várias décadas sem que os motoristas tenham direito ao descanso. E essa situação tem custado milhares de vidas a cada ano.” Para ele, esse tem sido um custo muito mais alto do que qualquer custo financeiro que o descanso do motorista represente para o transportador, seja ele uma empresa ou um autônomo.

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3 Comentários

  1. O caso do pagamento eletronico, é a maior vergonha o sistema que aí está,em teoria, criaram isso para que o motorista abasteça onde lhe convém, mas não disseram para os motoristas, que esse custo quem vai pagar são eles mesmos, e aqui no Sul o oleo diesel é mais caro para quem queira pagar com cartão.

  2. Já fui Motorista empregado e hoje sou Autônomo, acho que a Confederação esta certa quando defende os intereses dos seus confederados, mas como autônomo acho que tenho que ter liberdade para trabalhar 16 hs por dia se eu quizer, desde que não comprometa a segurança minha e de outros motoristas na estrada e o fiz durante 32 anos viajando no Brasil e no Mercosul. A OMS (Organização Mundial da Saúde), recomenda de 6 a 8 hs de sono, por dia.Também acho que aí, deveria prevalecer o bom senso das autoridades, e chegarem a um denominador, pois eu quero trabalhar , crescer, construir um futuro melhor para minha familia, ajudar no desenvolvimento da economia do  meu país, e ficar 11 hs por dia 35 hs por semana parado em um pátio de posto, sem o minimo de infraestrutura e segurança,  a mercê de assaltantes, ladrões, será que isto tudo foi analisado quando da elaboração da lei, sem falar que os representantes tanto dos trabalhadores como do MPT, não sabem que em todos os seguimentos da nossa sociedade existem pessoas que usam drogas, etc.Se os empregados querem trabalhar só 8 ou 10 hs, é um direito deles, da mesma forma que se nós queremos trabalhar 14 hs também é um direito nosso, e devemos serrespeitados, pois trabalhamos por produtividade, e temos que ser livres no exercicio da profissão.Mas uma coisa é certa , da maneira como quer o MPT e a CNTTT, vai gerar uma onda de desemprego no pequeno e médio empreendedor do ramo do transporte, e a maior vitima vai ser os próprios Confederados, pois esta gente vai perder seu emprego… e daí ? Quem vai sustentar as familias ? 

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