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Agronegócio e indústria querem “segurar” Lei do Descanso por 5 anos

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Lei 12.619 sob ameaça: além dos aumentos de seus custos, CNA e CNI usam a falta de local adequado para o caminhoneiro descansar como desculpa para inviabilizar o cumprimento imediato da lei

Nelson Bortolin

Vale tudo para entidades empresariais defenderem a flexibilização e ou a prorrogação da Lei do Descanso (12.619). Em audiência pública convocada pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados para discutir mudanças no texto, realizada dia 26 de março, representantes do agronegócio e da indústria reclamaram dos impactos da Lei do Descanso sobre seus negócios e sobre toda a economia brasileira.

Se “pegar”, segundo eles, a lei seria capaz de gerar um aumento de 0,6% nos índices de inflação, prejudicando todo cidadão brasileiro. Os representantes também usam a falta de locais de paradas como desculpa para tornar a lei “letra morta”.

Somente os representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres (CNTTT) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), Luiz Antonio Festino e Paulo Douglas de Moraes, defenderam a manutenção do texto como foi promulgado.

Flávio Benatti, representante da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), admitiu mudanças na Lei do Descanso, mas refutou a ideia de prorrogação de sua vigência.

Veja abaixo um resumo das falas dos representantes da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), da Confederação Nacional da Indústria (CNT), da CNT, e do empresário Aldo Locatelli. Também confira o que pensa a representante do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Sônia Branco, segundo quem a lei precisa “ser flexibilizada, e muito”.  

CNA

Luís Antonio Fayet, consultor de Logística da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), alegou que o impacto da lei no custo de transporte foi de 14%. E que isso representa 0,6% de impacto sobre a inflação. “A lei necessita de ajustes”, disse. Ele defendeu que sua implantação seja escalonada em cinco anos. “E que ninguém seja penalizado no período da implementação da lei.”

Para Fayet, mesmo que escalonadamente, a lei só deve ser obedecida nos trechos previamente homologados pelo governo. E que a Lei do Descanso também seja flexibilizada de acordo com o tipo de carta. “Tenho de tratar diferentemente uma carga de minério de uma carga explosiva”, declarou.

CNI

Fabíola Pasini, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), apresentou um discurso parecido com o da CNA. Quer a “implementação gradual dos dispositivos da lei  ou a prorrogação da sua vigência para que não gere perdas demasiadas ao setor produtivo. Ela ensaiou uma defesa dos motoristas. “A lei esqueceu que o Brasil possui uma vasta extensão territorial e uma extensão de rodovias com diferentes características de forma que não é possível atender aos requisitos da lei de forma imediata”, afirmou.

Lembrou da inflação que a lei pode trazer e que este custo será repassado a toda sociedade. “Há aumento do custo de transporte que certamente será repassado para o consumidor final”, disse. Segundo a representante da indústria, a Lei do Descanso está na contramão dos esforços do governo para incentivar a economia e segurar a inflação.

Para Fabíola, a lei deveria ser implantada aos poucos, iniciando pelas rotas com maior tráfego do Sul e do Sudeste. E deve levar em conta as especificidades de cargas. “Que o intervalo de descanso seja vinculado ao tipo de carga e a existência de pontos de paradas”, declarou.

E ainda fez um apelo: “Precisamos vender nossos produtos para o mundo e sem que haja modificação da lei não será possível.”

POSTOS

O maior revendedor de diesel do País, Aldo Locatelli, também foi convidado para a audiência. Ele defendeu a flexibilização da lei e sugeriu que o tempo de descanso seja vinculado ao trecho percorrido. “Que sejam 800 km em vez de horas”, afirmou. Locatelli disse que o governo deveria ser mais rigoroso na fiscalização dos motoristas com mau comportamento nas estradas e estimou que os postos poderão passar a cobrar R$ 50 para abrigarem os caminhões por noite.

MUBC

Sônia Branco, coordenadora do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) na Baixada Santista, disse que a lei “precisa ser flexibilizada, e muito”. Ela argumenta para isso a falta de local para o caminhoneiro descansar e a falta de infraestrutura nos portos. “O caminhoneiro vai ficar parado no meio do nada esperando o bandido”, discursou.

De acordo com Sônia, a lei precisa ser diferente para cada tipo de carga transportada. “Gostaria de propor aos senhores que acompanhassem um caminhoneiro numa jornada de trabalho saindo do Sul para chegar ao porto. Ai vocês vão onde eles poderiam parar, se existe essa possibilidade”, declarou.

CNT

O presidente da NTC&Logística, Flávio Benatti, que na ocasião representou a Confederação Nacional de Transportes (CNT), disse que a lei pode ser flexibilizada, mas que o setor não aceita sua prorrogação. Ele fez um histórico sobre as discussões que levaram à 12.619, desde 2007, quando o Ministério Público do Trabalho (MPT) passou a autuar transportadoras de Rondonópolis (MT).

“Sempre entendemos que a atividade do motorista carecia de uma regulamentação”, declarou. Benatti contou que a própria CNT procurou o Ministério Público do Trabalho para negociar. “Começamos uma conversa que envolveu trabalhadores, caminhoneiros autônomos  e empresários, e chegou-se a uma legislação, que também foi negociada com a Casa (Câmara dos Deputados)”, ressaltou.

O representante da CNT também rebateu o discurso de que não há como cumprir a lei por falta de paradas. “Podemos não ter os pontos ideais, mas os pontos existem tanto é que os caminhoneiros sempre descansaram em algum lugar. O que temos de fazer é lutar pela adequação dos pontos”, afirmou.

Benatti diz que a CNT concorda com a diminuição do tempo de descanso, desde que seja feita de forma isonômica para os caminhoneiros autônomos e empregados.  A lei prevê que o motorista pare meia hora a cada quatro horas ao volante e onze horas entre dois dias de trabalho. Os empregados não podem trabalhar mais que 10 horas por dia (8 horas normais e duas extras) e 44 horas semanais.

“Entendemos que a flexibilização possa vir, mas que venha também para os celetistas. Do contrário, haverá desemprego”, disse ele. No entendimento de Benatti, se só os autônomos puderem descansar menos, os embarcadores não contratarão mais as empresas de transporte.  Ele contou que a CNT, junto com entidades de autônomos, está preparando um documento com propostas sobre o tempo de descanso a ser entregue à comissão da Câmara.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que não participou da audiência, defende que o tempo de descanso entre dois dias de trabalho seja reduzido de 11 horas para 8 horas.

Uma nova audiência pública será realizada na tarde desta terça-feira (2).

Leia mais sobre a comissão, clicando aqui.

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26 Comentários

  1. Senhores, é muita conversa sem nenhum projeto. Não adianta ficar jogando idéias ao vento, entendo que a CNTT, CNT juntamente com os sindicatos ( os mais expressivos ), deveriam elaborar um projeto global e apresentar ao Governo, não adianta cada área que se acha prejudicada querer defender sua idéia,juntem-se,preparem um bom projeto e assim acredito que teremos resultados mais eficiente e eficazes; fica a idéia .

  2. Acredito que com essas declarações acima  , e´ possivel fazer justiça de ambas as partes,  pois não podemos aderir a uma lei que não se envolve a todos os tipos de cargas e estradas . Obrigado aos que fazem justo a Lei do empregador. At Edinho .

  3. Sabe
    o que dá mais raiva, desânimo e desilusão com a profissão de motorista de
    caminhão no Brasil? É a passividade, a cabeça baixa, o conformismo, a
    acomodação de nós mesmos motoristas. Ficamos assistindo tudo de camarote
    (muitos nem isso, pois não se interessam nem em informar-se sobre a lei que
    veio em nosso benefício com décadas de atraso), esperando que apareça um
    salvador que por milagre acabe com toda exploração sofrida por caminhoneiros
    empregados e autônomos. Sim, pois era óbvio que as indústrias, o agro negócio, as
    transportadoras, os operadores logísticos, e todos aqueles que direta ou
    indiretamente lucram com o sistema de transportes funcionando do jeito que
    está iam se rebelar e tentar barrar tudo.Não querem investir e nem rever seus modos de operação arcaicos, desorganizados, subutilizados.  Também não conheço nenhum dono de transportadora que passa por dificuldades
    financeiras, ou que tenha um estilo de vida simples. Só quem se ferra, trabalha
    muito, se arrisca, fica longe da família, é humilhado e trabalha em condições
    precárias e até sub humanas e não ganha nada é o caminhoneiro. Todos os
    argumentos utilizados pela CNI, pelo agronegócio, pela CNT, pelo dono de posto
    (aliás nem sei o que ele tem que opinar, pois não é motorista, é atravessador
    de óleo diesel) são extremamente frágeis, alguns ridículos até, todos muito
    fáceis de serem rebatidos. Por isso nem vou citá-los aqui. O que está muito
    claro, é que todos os setores mencionados não querem a implementação da lei 12.619,
    nem agora nem nunca, por que lucram muito da maneira como coisa funciona sem
    ela. Alguns, é verdade, com ela não vão lucrar mais nada, e terão que procurar
    outro ramo de atividade. Mas isso não é culpa da nova lei, é apenas a correção
    de uma distorção cruel no transporte rodoviário de cargas, onde a exploração de
    mão obra barata, as condições precárias de trabalho só encontram paralelo nos massacrados
    operários de indústrias na China e países pobres da Ásia.  Mas como dizem, a culpa é sempre do motorista,
    e neste caso, mais ainda, pois nós aceitamos tudo isso pacificamente, e o
    pessoal lá de cima (CNI, CNT, AGRONEGÓCIO , SETCESP, SETCERG  e demais CETS da vida), jogam sujo e pesado. Tem
    como arma o poder econômico, políticos comprados e infiltrados em diversos
    órgãos do governo. Fazem lobby  no
    congresso.  Então pra finalizar esse
    desabafo, meus parabéns aos procuradores do Ministério Público do Trabalho e para
    aqueles que de forma séria e sincera, estão tentando fazer com que lei seja
    aplicada.   Quanto mim, desisto. Estou largando a
    profissão. E para esta corja de sangue sugas , exploradores desalmados, que só
    visam lucros, peço a Deus que nenhum deles perca um ente querido, vítima de colisão
    com uma carreta dirigida por um motorista cansado ou rebitado por excesso de trabalho,
    para só depois pensar melhor no assunto.  

  4. Jorge Luiz Olegario on

    Já escrevi aqui por mais de 04 vezes sobre a Lei 12.619.”Como se sai de caos para uma regulação tida como a melhor do mundo,sem passarpor um período de transição , só no Brasil isso é possível”.Temos muitos Burrocrata, Pseudosindicalistas,e muitos idiotas também,Quando se pensou na regulação , não se imaginou que nossas estradas e estruturas rodoviárias não comportavam essa Lei sem que houve um período de transição.

  5. querem que eu continue sendi=o ESCRAVO DO AGRONEGOCIO que deixoume 25 horas para descarga no guaruja. quando eu tiver ribitado e nao parar o caminhao por exesso de sono que nao estejam na minha frente quando dormi no volante. obrigado

  6. O que os empresarios da industria e do agronegocio vao oferecer para as viuvas e filhos dos motorista mortos emacidentes por ecesso de horas trabalhadas, para estes empresarios que acham que o dinheiro vale mais que a vidase quiserem fechar seus negocios nao passem vontade podem fechar agora.

  7. Eu sou caminhoneiro empregado, a empresa que trabalho cumpre a lei 12.619 somos vigiados por um aplicativo de smartphone chamado GREENMILE e nossa empresa não QUEBROU nem ATRASOU as cargas, ELA CONTRATOU MANOBRAS PARA FAZER COLETAS, LEVAR VEICULO NA OFICINA, FAZER MANOBRAS ENQUANTO DESCANSAMOS DA VIAGEM,  e ela NÃO QUEBROU! vcs que são contra, são GANANCIOSOS  e querem nos manter na ESCRAVIDÃO. Vcs empresários são muito gananciosos! Eu não sou escravo, e a lei 12.619 veio por fim a exploração de nossa categoria, humilhada, explorada, etc. Meus amigos, chega de dormir feito dobradiça de porteira dentro dessas cabines convencionais em sofá cama, isso é um desrespeito a saúde humana, deixem de ser gananciosos e comprem um veiculo cabine leito, para que aquele ser desprezível que após horas e horas dirigindo o SEU caminhão possa ter um descanso digno após entregar SUA carga, veja a empresa aqui de Patos de Minas todos os caminhões dela são cabine LEITO, porque ela pode e vcs NÃO? Outra coisa, serão poucos os motoristas que poderão ler uma matéria como essa e comentar, pois estão TRABALHANDO (semi- escravos), longe das famílias e forçadamente desligados do mundo.  Pra encerrar eu digo o seguinte, estou estudando e vcs empresários ainda vão ouvir falar de mim.

  8. Amigo Alessandro Lopes, copiei seu desabafo, imprimi e vou distribuir a alguns amigos. Em um pequeno texto você foi capaz de traduzir toda indignação de uma categoria consciente.

  9. Prezados amigosÉ bem claro que a Lei 12.619 está aí de forma meio que amistosa mas com plenos poderes para os fiscais do Ministério Público e do Trabalho atuarem de forma Oficial.Nós transportadores, estamos tendo que ter uma única escolha, produzir de forma amena, pensando apenas em cumprir com nossos compromissos que foram adiquiridos antes dessa lei, porque, quando contraímos a dívida, tínhamos uma prospecção de faturamento, mesmo que sempre prezamos o descanso dos nossos motoristas, estabelendo que todos descansassem no mínmo 6 horas por noite e que a cada 3 horas era obrigatório uma parada, mas nos dava condições de produzir para honrar os compromissos assumidos.Pois bem, depois desa nova lei, os contratos de financiamento em vigência, não tiveram nenhuma instrução para que redividissem o prazo para que as parcelas ficassem em acordo com a redução do faturamento, fomos obrigados a faturar menos e continuar com o mesmo custo se tratando de prestações.A lei tambem nos obrigou a manter o mesmo ganho que os motoristas tinham quando havia liberdade para produzirem, mas não houve uma campanha junto aos embarcadores, indústrias, distribuidores, comércios, que tinham compromissos de liberar os caminhoneiros em tempo hábil previsto em lei para os carregamentos e descargas de no máximo 5 horas. Os Posto Fiscais, tambem não mudaram seus comportamentos a nível de agilizarem os procedimentos para que o caminhoneiro seguisse sua viagem sem perda de tempo. Em fim, só os transportadores receberam a cartilha de como proceder, ou seja, os transportadores simplesmente foram limitados de forma arbitrária e irresponsável de produzir seus rendimentos para cumprir com seus compromissos para fazer bonito para a população que, de agora em diante, nossa estradas estão seguras, pois os vilões estão presos.Engano, propaganda enganosa. O problema de acidentes nas estradas não está apenas nas jornadas excessivas de trabalho não, não é instalando detectores de velocidade, bafômetros, quebra-molas e semáfaros que reduzem os acidentes não, o nosso Governo deveriam levantar-se das cadeiras e avaliarem que nossas rodovias estão carentes de duplicação, de viadutos, de passarelas, para que o trãnsito flue, que os carros possam chegar nos seus destinos dentro do horário marcado, que nossos caminhões com horas marcadas para andar, parar, chegar nos destinos não fiquem parados em engarrafamentos produzidos por falta de infraestrutura nas vias, estradas e rodovias. Esse governo precisa de parar de pensar em obras eleitoreiras,  prar de pensar em assistencialismo, precisa de pensar em colocar o país para produzir.Nosso Governo começa um mandato já pensando em como agir para conseguir se reeleger-se, não se importa no que vai causar aos empresários, aos industriários,  na população de um modo geral, só pensa em si próprio.Gente, já falei de mais, esse assunto é longo, mas fica meu recado, nosso país não está preparado para receber essa lei 12.619 com a infraestrutura que tem, temos que ter coordenação, primeiro preparar o terreno, dar condições e depois implantar a lei.Minha sugestão:1- Manter as paradas a cada 4 horas2- Reduzir o descsanso intra-jornada para 8 horas3- O Governo melhorar a fluides das vias, construindo viadutos, elevados,  passarelas e duplicar as rodovias mais movimentadas.4- As indústrias, embarcadores e desembarcadores (Portos),  distribuidores  agendar os carregametos e descargas e não deixar os caminhoneiros mais de 5 horas esperando para as operaçoes de carga e descarga.5- Os Postos Fiscais serem mais ágeis na liberação dos caminhoneiros.Agradeço pelo espaço  vamos à luta.Paulo Alves027 9299 2006 

  10. Amigos caminhoneiros gostei da declaraçao do Sr. Paulo Alves, apenas faltou ele dizer que quando o assunto é o governo fazer a parte dele é aí que o bicho pega, pois nossos politicos de meia tijela só pensam em desviar o dinheiro suado que nos brasileiros pagamos de impostos e olha que não e pouco não. ATENÇAO POLITICOS DESVIAR VERBAS É ROUBO, ROUBO, ROUBO,  mas o que se planta colhe.

  11. Alessandro Lopes: você vinha bem em seu recado, mas parei de ler quando disse: “não conheço nenhum dono de transportadora que passa por dificuldades financeiras, ou que tenha um estilo de vida simples”. Afinal, em que País vc vive?

  12. O sr Flavio Benatti me passa a impressão de nunca entrou na cabine de um caminhão, veja o que ele disse:- “Podemos não ter os pontos ideais, mas os pontos existem tanto é que os
    caminhoneiros sempre descansaram em algum lugar. O que temos de fazer é
    lutar pela adequação dos pontos
    ”Sr Flavio, os pontos NÃO EXISTEM, se existissem, o sr os teria citado em seu discuso equivocado, na verdade os caminhoneiros trabalham além da capaciade fisica para descansar no destino, na porta do cliente, ou, em algum posto, mas pra isso ele tem que abastecer o caminhão ou não lhe permitem pernoitar no patio do posto.Mais; quem foi o infeliz que convidou o sr Aldo Locattelli para esta reunião, o sujeito não contribuiu com absolutamente nada a solução do problema e ainda fala em arrancar mais dinheiro do já estorquido caminhoneiro.O discurso mais sensato desta reunião foi o do sr Luis A. Fayet e da sra Fabiola Pasini, e por incrível que parece não pertencem a nenhuma entidade que represente os caminhoneiros, o que nos leva a pergunta:-Quem esta do lado dos caminhoneiros ???O representante da CNT não sabe nada da profissão de caminhoneiro, o maior revendedor de diesel do país quer arrancar mais dinheiro do motorista e quem faz um discurso inteligente são os representantes da CNA e CNI, sim, porque o cainhoneiro não precisa apenas descansar, ele precisa continuar trabalhando se perda de ganhos, vale o mesmo para as transportadoras.Chega de arcar com o ônus da ineficiência dos outros setores.Se quiserem fazer uma reunião produtiva, uma reunião de onde se possa sair com alguma solução adequada ao problema, façam o que sugeriu muito coerentemente a sra Sonia Branco da MUBC:- “Gostaria de propor aos senhores que acompanhassem um caminhoneiro numa jornada de trabalho…”, aí simvocês vão entender sobre o que estão discutindo. Elias Stutz 43-9627-4330

  13. O MAIOR PROBLEMA SÃO ESSES PARLAMENTARES USAREM OS CAMINHONEIROS DE TRAMPOLIM PARA CAMPANHAS FUTURAS, SOU CAMINHONEIRO AUTÔNOMO ,ADQUIRI UM VEÍCULO POR FINANCIAMENTO DO BNDES, E SE EU TIVER DE CUMPRIR ESSE HORÁRIO NÃO CONSEGUIREI PAGAR MEU CAMINHÃO ,OU SEJA EU NÃO TENHO SEQUER O DIREITO DE TRABALHAR , PARABÉNS BRASIL E BRASILEIROS ,TEMOS OS GOVERNANTES QUE MERECEMOS.

  14. nada disso adianda,governo deve estipular magem de LUCROS das empressas.Tem espressa que coloca uma mesa e um telefone,e disse que é empresa, da cheque sem fundo e ordem de carta frete, que posto neum recebe,sera que o governo nao deve tirar estas empresa ;circulaçao colocando empresas seria para pagar direitos os caminhoneiros. Muitos caminhoneiros roda dia e noite a base de maconha  e cocaina e ribite, porque empresas nao paga diaria e ainda dar cheque sem fundo´(nao sao todas),Quando eu dou um cheque sem fundo.meu nome vai para pancari ou GV ou bone ,,fico sem opisao para carregar em  empresa,e fico com meu nome  sujo.e as empresas que nada disso acontecem com elas .  Tem muitos motorista que  trabalha dia e noite porque  ganha  comisoes e nem tem carteira de trabalho registrada. Quando a fadiga chega esles toma seu remedinho( drogas) para manter  acordadoGORVERNO MAIS  FISCALIZAÇAO NAS ESTRADAS E NAS TRANSPORTADOURA , QUE DIZEM SER TRANSPORTADOURAS TIRA  ESTAS PRAGA DE CIRCULAÇAO E COLOCA EMPRESAS SERIAS . MUDA A LESGISLAÇAO E CRITERIO PARA AS TRANSPORTADOURA PERMANECER NO MERCADO DE  TRANSPORTES  ( ME DESSABAFEI COLEGAS CAMJNHONEIROS)

  15. De repente descobriu-se que para o Brasil crescer e ser competitivo no agronegócio e na industria, basta liberar geral no transito… Já deveriam liberar todos os tipos de rebites-estimulantes também, assim o Brasil cresceria a taxas chinesas!!!

  16. essa cambada de cna ci devem estar junto com  s traficantes de drogas e rebites para propor isso que tao querendo os empresários tabem fizeram dividas comprndo caminhões para os trouxas e puxa saco pagarem correndo dia e noite pensan que ficam rico mas vao morrendo aos pouco se os patões pegaros discos e ver quantas horas de trabalho efetivo eles veram que não passa de 12 horas rodadas o que eles não querm pagar e  impostos certos s querem sonegar inss FGTS e pisconfis 13 salario férias para nos

  17. Aplausos ao texto  do Alessandro Lopes. Concordo na íntegra em tudo que ele disse. Na verdade as empresas, embarcadores, industrias só alteram seus custos, aliás, ganhos em cima do frete e não estão nem ai por deixarem os motoristas esperando pra descarregarem por 2 ou 3 dias, afinal o produto já está lá mesmo não é? Mas, não sabem o que ele teve que fazer e o que passou até chegar lá, também não se importam com as preocupações que a sua família passa ao saber que o motorista está dirgindo por horas.  E quando um motorista aciona o sindicato para receber diárias, tanto as empresas quanto os embarcadores boicotam o carregamento deles novamente e porque isso não é fiscalizado?? Também não é lei? mas não beneficia aos tubarões não é?  É uma pena que esteja desistindo da profissão Alessandro, a categoria precisa de profissionais como voçê que tem uma visão diferenciada. Ao dono do posto de combustíveis, deveria se envergonhar em expressar sua opinião e em falar em cobrança para o motorista descansar no pátio do posto, já que é um dos que mais lucra com o transporte. Aos políticos.. talvez se pensassem mais em quem os elegeu e não só em levarem vantagens, nosso pais seria mais decente. Recomendo  aos representantes das entidades acima que leiam a matéria feita com o “Urtigão” publicada pela Carga Pesada, veja o link  http://cargapesada.com.br/revista/2013/03/01/urtigao-o-mestre-das-estradas/ e reflitam um pouco sobre o que representa um motorista de caminhão para um  país, sobre o tamanho da responsabilidade que ele carrega. Deveriam sim, era elaborar uma lei que tanto os empregadores, quanto o governo  pagassem ao motorista um salário decente, com adicional de periculosidade, adicional noturno e tudo mais qye muitas outras categorias com bem menos responsabilidades recebem. Igualdade sim. Porque não? Motoristas… se unam e façam valer seus direitos. Suas famílias vão agradecer. Meu respeito e meus cumprimentos aqueles que lutam por fazer valer a lei do descanso.

  18. Concordo com Paulo Alves e também com Alessandro Lopes. Vejo que esta situação está chamando a atenção do governo e  da população em relação ao caminhoneiro. Mostra que nossa classe é MUITO IMPORTANTE para o desenvolvimento do país. Será que agora vão VALORIZAR nosso trabalho. Será que não vão nos ver como ESTORVO nas estradas? SERA QUE O FRETE VAI PERMANECER EM ALTA? Não minha gente, eles estão pensando nos prejuízos que terão nas próximas eleições. Inflação já temos a anos. Vejam o absurdo que pagamos em automóveis, alimentação, calçados, etc. Com o mesmo dinheiro que compramos um popular aqui no Brasil, lá fora compra-se um esportivo ou um carro bem mais luxuoso. ACORDEM, ELES ESTÃO FOCADOS NO FUTEBOL, COPA DO MUNDO, LUCROS. Depois que isto tudo passar nós caminhoneiros voltamos a ser MARGINAIS.             PROPONHO QUE FAÇAMOS UMA GREVE GERAL DIAS ANTES DA COPA DO MUNDO, intitulada           SEM CAMINHÃO O FUTEBOL PARA (PLANTE ESTA IDEIA). Lembrem-se da mudança dos PARA-CHOQUES, das FAIXAS REFLETIVAS e também da ANTT que é usada para nos obrigar a pagar mais imposto. Lembrem-se também dos PEDÁGIOS e PROIBIÇÕES DE TRAFEGAR PELAS CIDADES E PELAS RODOVIAS NOS FERIADOS. ( Direito de ir e vir?).  Se baixar a cabeça novamente estaremos perdidos.   Com uma greve aderida por todos, poderemos até REIVINDICAR MUDANÇAS NO CÓDIGO PENAL E REDUÇÃO NO NUMERO DE DEPUTADOS NO CONGRESSO.     ACREDITEM TEMOS ESSA FORÇA.

  19. O Alessandro Lopes já disse tudo o que eu, um simples motorista queria dizer,pois até agora só tem aparecido gente querendo que a lei do descanso não seja aplicada de verdade,e nós, os motoristas não estamos percebendo que é uma jogada de quem está apenas visandolucro com os “coitados” dos profissionais do volante, que quando não eram reconhecidos na sua profissão até reclamavam e agora não estão sabendo aceitar esse reconhecimento da lei. Eu ainda não vi nenhum patrãoque diz que os caminhões não param por falta de espaço nas estradas,deixar os seus motoristas parados em casa quando retornamde uma longa jornada sem descanso, e nem que vão pagar a mais se a lei for modificada para apenas oito horas de descanso.Afinal de contas, com quem estes estão preocupados?  Me parece que não é com a segurança nas estradas, pois eles só viajamde avião! Enquanto isso nas estradas é “salve-se” quem puder! Caminhão e carga no seguro,e motorista rebitado. E ainda escrevem nos para-choques: “Fora da lei mais dentro do horário”, seria cômico se não fosse triste!!!! 

  20. francisco miranda on

    PORQUE SERA QUE O MEU COMENTÁRIO FOI CENSURADO???VOU REPETIR O QUE ESCREVI ANTES E SE NÃO FOR PUBLICADOVOU PENSAR QUE TEM ALGUMA COISA ERRADA COM ESSE SITE .O Alessandro
    Lopes já disse tudo o que eu, um simples motorista queria dizer,

    pois até agora só
    tem aparecido gente querendo que a lei do descanso não seja aplicada de
    verdade,

    e nós, os
    motoristas não estamos percebendo que é uma jogada de quem está apenas visando

    lucro com os
    “coitados” dos profissionais do volante, que quando não eram
    reconhecidos na sua 

    profissão até
    reclamavam e agora não estão sabendo aceitar esse reconhecimento da lei. Eu
    ainda não vi nenhum patrão

    que diz que os
    caminhões não param por falta de espaço nas estradas,

    deixar os seus
    motoristas parados em casa quando retornam

    de uma longa
    jornada sem descanso, e nem que vão pagar a mais se a lei for modificada para
    apenas oito horas de descanso.

    Afinal de contas,
    com quem estes estão preocupados?  Me parece que não é com a segurança nas
    estradas, pois eles só viajam

    de avião!
    Enquanto isso nas estradas é “salve-se” quem puder! Caminhão e carga
    no seguro,e motorista rebitado. E ainda escrevem nos para-choques:
    “Fora da lei mais dentro do horário”, seria cômico se não
    fosse triste!!!! 

     

  21. Sr. Gelson Linck, quando eu disse que não conheço
    nenhum dono de transportadora que passe por dificuldades financeiras, (como
    pessoa física, e não jurídica) ou que tenha um estilo de vida simples, estava
    fazendo uma referência as empresas de porte, e que os pequenos frotistas, com
    firma aberta, embora também possam ser definidos como donos de transportadora,
     na prática, vivenciam as mesmas dificuldades e condições de exploração
    dos empregados e autônomos.  O Sr. tem razão.
    De fato, da maneira como escrevi, acabei por generalizar a condição de dono de
    transportadora, o que , obviamente, não condiz com a realidade.    

  22. GILNEI ANDRADES on

    É amigos… a coisa ta ficando boa…de repente as coisas parecem estar voltando a estaca zero.O que era para ser não sera mais, cada um cuida do seu umbigo… e como sempre a classe trabalhadora continuara sofrendo as mesmas sanções. OS EMPRESÁRIOS que se dizem serem os mais prejudicado não aceitam mesmo, pois como iram investir em suas frotas, explorando a classe trabalhadora com esse piso salarial que temos hoje.Realmente esse país ta uma vergonha.Eu gostaria de implorar para toda esta comissão… que deixem as coisas como estão, proibam caminhões de carga de rodar após as 23 hs… e melhorem o salario desta categoria… assim como haviam comentado de 480,00 por eixo…pensem !!!´É  uma vergonha nos dias de hoje termos um piso na carteira de 1300,00 a 1500,00 enquanto os bonitos investem em frotas de 500.000,00 e parecem sempre ser os coitadinhos que dão empregos a esta classe, e ainda por cima de tudo veem falar em aumento de inflação…ESSE MUNDO DE SINDICATOS QUE EXISTEM DEVERIAM NOMEAR APENAS UM EM BRASILIA.. POIS ACHO MUITO REPRESENTANTE, PARA NADA.NEM TENHO MAIS O QUE FALAR!!!!OBRIGADO A TODOS!!! 

  23. Realmente a interpretação que dei foi essa, como se não tivesse transportadora passando por dificuldades!E como sou um transportador de pequeno porte, me senti na obrigação de discordar.No mais, seu texto é bem coerente!Vlw

  24. Qui povo idiota ta vendo que nosso pais nao tem estrutura pra fazer isso ai vem com uma merda de uma lei,,,, Por que eles nao vao prender quem ta desviando dinhero roubando e deixa nos trabalharmos e ajudenos a melhorias de estradas condições de estacionamentos locais para os motorista ficarem e nao cobrar uma coisa que nao podemos cumprir por inquanto néeee ….

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