Manifestações, que têm tabela mínima de frete como uma das principais reivindicações, dividem a categoria
Nelson Bortolin
O governo federal, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), está monitorando o movimento de caminhoneiros que, por meio do WhatsApp, estão convocando protestos para o dia 30 de março, próximo sábado.
No vídeo abaixo, o motorista Efraim diz ser um dos líderes da manifestação. Ele conta que há três reivindicações principais: cumprimento das tabelas de frete, redução no preço do diesel e redução nos pedágios. Dirigindo-se ao presidente Jair Bolsonaro, Efraim desqualifica os motoristas que, desde a greve de maio do ano passado, integram comissões de negociação com governo.
Wallace Landim, conhecido como Chorão, é um dos caminhoneiros que participam de negociações em Brasília. Ele se posiciona contrário aos protestos marcados para 30 de março. E defende Bolsonaro, que estaria sensível às reivindicações. Chorão garante que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) começou a fiscalizar o cumprimento das tabelas de frete. Veja no vídeo:
A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) divulgou nota reconhecendo a insatisfação da categoria em relação ao não cumprimento do piso mínimo de frete. E disse que essa insatisfação pode resultar em uma nova paralisação. Mas afirma esperar que a greve não seja necessária. “A entidade conta com o diálogo e a aproximação com o novo governo federal.”
E você? Está disposto a participar de uma nova greve?
2 Comentários
Esse Efrain foi um dos que apoiaram o governo que ai está! Arrependeu tarde!
Esse líder dos caminhoneiros está ligado ao governo! Tudo conversa fiada!
Não vai nos dar nada, só está alçando um degrau para as próximas eleições!