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Caminhoneiros reclamam de diesel caro e frete baixo

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O gaúcho Marcelo Clavijo, de Três Cachoeiras

O gaúcho Marcelo Clavijo, de Três Cachoeiras

Veja a opinião das estradas também em vídeos clicando nos links de cada entrevista

 

O projeto “As Estradas Falam. A Mercedes-Benz ouve. E a Revista Carga Pesada publica” viajou pelo Paraná, Minas Gerais e pela Via Dutra para saber como anda a vida dos caminhoneiros neste momento difícil da economia do País. Os vídeos das entrevistas podem ser clicando nos nomes dos entrevistados, e ainda nos canais da Revista Carga Pesada no Facebook e Youtube.

2016 foi um ano difícil para todos. O Brasil caiu numa grave recessão, que já vinha dando sinais desde 2014. O número de desempregados elevou-se para cerca de 12 milhões. O transporte rodoviário de carga foi atingido em cheio pela crise.

Para saber como os caminhoneiros estão enfrentando a situação, a Carga Pesada foi para a estrada, num projeto patrocinado pela Mercedes-Benz, que recebeu o título “As estradas falam. A Mercedes-Benz ouve. E a Revista Carga Pesada publica”. A ação acontece no fechamento do ano em que a montadora alemã completa 60 anos de presença no Brasil.

A equipe da revista percorreu a Via Dutra, nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, a bordo de uma van MB Vito, parando nos postos Sakamoto e Farol, em Guarulhos, no Estrela Graal, em Queluz, e no Arco-Íris, em Aparecida. Também esteve no Posto Portelão, em Cambé (PR), no dia 5, e na Fernão Dias, em Belo Horizonte, no dia 8.

Prestes a completar 32 anos, a Carga Pesada inovou neste projeto com a Mercedes-Benz: aproveitando a rápida comunicação da internet, produzimos vídeos, fizemos transmissões ao vivo, tudo no ritmo dinâmico do universo do Facebook, do Youtube e das demais redes sociais.

Buscando interação com os entrevistados, a Mercedes-Benz abriu um canal do projeto com seu Serviço de Atendimento ao Cliente. Algumas dúvidas já foram esclarecidas e todos os comentários feitos pelos entrevistados sobre produtos e serviços serão encaminhados para a montadora.

A realização do projeto coincidiu com o anúncio de aumento dos combustíveis pela Petrobras. O óleo diesel chegou perto de R$ 3 nos postos. O contraste entre diesel muito caro e fretes baixos foi a pior queixa dos caminhoneiros.

Mas a reportagem tomou conhecimento de queixas específicas, como a de Wanderson Silva Santos, de Cachoeiro do Itapemirim (ES). Ele transporta granito e vai precisar gastar um bom dinheiro para adaptar o veículo às novas normas do segmento: terá que comprar garrotes, cintas e travas. “Como não temos como fugir, as lojas jogaram o preço lá pra cima”, diz ele, calculando que vai gastar de R$ 4.500 a R$ 5 mil nessa compra.

Outro capixaba, Fabiano Matos, de Castelo, fez um bom retrato da atual situação econômica, ao dizer: “O frete é caro para quem paga e barato para quem recebe – no caso, o caminhoneiro”. Ele disse que não está compensando ir pra estrada. “Os grandes vilões hoje são pedágio e óleo diesel. Eles tomam 60% do nosso lucro. Botar um caminhão para rodar está ficando inviável”, afirmou.

Valdinei Souza, de Feira de Santana (BA), também apresentou uma conta que mostra a gravidade da situação. Ele carrega gesso entre Fortaleza e São Paulo. “O frete é de R$ 9 mil, mas a gente gasta R$ 5 mil de óleo. Somando outras despesas, não sobra nada.” Apesar disso, com 15 anos de estrada, casado, pai de um filho, ele se diz feliz: “Eu gosto muito da vida que levo”.

Além do preço do diesel, o gaúcho Marcelo Clavijo, de Três Cachoeiras, reclama da sensação de falta de segurança. “De São Paulo a Curitiba, ou se paga caro para dormir, ou é roubado no acostamento”, disse. Marcelo acha que as concessionárias de rodovias já deveriam ter implantado pontos de apoio para caminhoneiros. “O governo tem de exigir isso”, completa.

Nós encontramos também o caminhoneiro Cícero Escabora Pires (vídeo abaixo), de Araras (SP), no Posto Arco-Íris, em Aparecida. Ele estava com a família. Sua esposa Tatiane aproveitou para fazer um apelo às empresas embarcadoras para que tenham um espaço adequado para receber o caminhoneiro e seus familiares dignamente. “Quando viajamos com as crianças, precisamos dar alimentação, trocar fraldas, dar um banho. Se eles pudessem olhar para isso e dar melhores condições durante a espera para carga e descarga, seria uma forma de mostrar respeito com o caminhoneiro.”

Mas nem só reclamações ouvimos nas estradas. Tiago Mota Siqueira (vídeo abaixo), de Aparecida, tem 31 anos, e está satisfeito com a profissão que herdou do pai. “Não existe crise. Este foi um mês fraco para mim e mesmo assim faturei em torno de R$ 30 mil, dos quais devem me sobrar R$ 6.700,00. E durmo todo dia em casa, só faço viagens curtas”, diz animado, mostrando no aplicativo do banco no celular a movimentação bancária do mês.

 

 

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PB Lopes