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Com nova linha Sprinter, Mercedes-Benz quer 20% do mercado

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Durante inauguração do primeiro Van Center de sua rede concessionária, a Mercedes-Benz divulgou nesta sexta-feira (1º), em São Paulo, sua política comercial para a nova linha Sprinter. As grandes cidades brasileiras que vendem mais de mil veículos comerciais leves por ano ganharão Van Centers como o inaugurado pelo grupo De Nigris, na Avenida Bandeirantes, perto da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas.

Até o fim de 2013, serão sete lojas específicas para a linha Sprinter: em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “Salvador e Recife já estão chegando próximo deste número (mil unidades)”, disse Adriana Taqueti – gerente sênior de Vendas e Marketing de vans da MB. “Os van centers são um conceito que vai se espalhar pelo País”, afirmou.

O vice-presidente de Vendas da montadora, Joachim Maier, ressaltou que, além dos fatores econômicos e dos eventos esportivos (Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016) há medidas governamentais que impulsionam o crescimento dos comerciais leves no Brasil. Entre eles, estão as restrições aos caminhões nos grandes centros urbanos e a exigência de transporte para pessoas com deficiência física.

O crescimento das vendas pela internet e a consequente necessidade de entrega da mercadoria ao consumidor foi outro fator citado por Maier. E a Mercedes-Benz quer aumentar sua participação neste mercado para 20% até o fim do ano. “Saímos de 14% em 2011, temos 17% hoje”, disse.

Com a nova linha, que foi lançada em outubro passado na Fenatran, a montadora dispõe agora de 44 versões de comerciais leves, com preço inicial de R$ 79.500 e financiamento pelo Banco Mercedes-Benz a uma taxa de 1% ao mês.

Todas as versões, segundo a MB, estão dentro das configurações permitidas para VUCs na cidade de São Paulo. Questionada sobre o impacto da restrição aos caminhões na Marginal Tietê, implementada em março, Adriana Taqueti respondeu: “Ainda não temos (este impacto), mas acreditamos que há um grande potencial para crescermos nas configurações de 5 toneladas num futuro próximo.”

Ela contou que, nos últimos dois anos, houve uma inversão no mix da linha Sprinter. “Antes, vendíamos 60% de vans e 40% de furgões e chassis. Agora é exatamente o contrário: as cargas representam 60% e o transporte de passageiros, 40%”, salientou. Os chassis, de acordo com a gerente, ainda têm uma participação menor, “mas vêm ganhando representatividade a cada dia”.

Fabricados na Argentina, os veículos da linha Sprinter foram introduzidos no Brasil em 1996. Desde então, segundo a fábrica, foram vendidas mais de 200 mil unidades, mais da metade no mercado brasileiro.

Com o slogan “Sprinter: Para quem tem estrela”, a MB realizará a Caravana Sprinter nas concessionárias de todo o País a partir de julho.

 

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4 Comentários

  1. Eu particularmente teria intenção de usar em minha frota vans sprinter, so não utilizo a marca porque não tem preços competitivos com o que o mercado oferece.Hoje o mercado esta aquecido com outras marcas que não deixam a desejar, oferecendo melhores preços. Na verdade si a MB tivesse uma politica de preços, que fosse atraente ao mercado com certeza lideraria o mercado nacional. ” Pensem nisso”.

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