Movimento já resultou em melhoria do frete de grãos
Representantes de caminhoneiros que participam do bloqueio de graneleiros em Rondonópolis (MT) desde sexta-feira, 13 de janeiro, vão se reunir esta semana com o governo do Estado, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e a Associação dos Produtores de Milho e Soja de MT (Aprosoja-MT) para discutir as questões relativas ao frete para o transporte da safra 2016/17, que está em início de colheita. Com isso, foram suspensos os bloqueios nas rodovias do estado.
O encontro foi definido em reunião ocorrida na tarde quarta-feira, 18, entre líderes do Movimento dos Transportadores de Grãos (MTG), de parlamentares, do governo e da agroindústria, para tentar buscar soluções principalmente para o preço do frete no Estado, comentou, em áudio no WhatsApp, Gilson Baitaca, um dos representantes do MTG. “A nova reunião servirá para definirmos as políticas para o transporte no Estado e não só a tabela mínima de fretes”, comentou. “A ideia também é discutir fiscalização sobre empresas de transporte, vale-pedágio, cota-frete, entre outros assuntos.”
Em outro áudio, Baitaca informa que houve reação nos valores de fretes ao longo desta semana de movimento nas principais rotas da safra do Mato Grosso. “Em média o aumento foi de R$ 20,00 por tonelada. A previsão era de que estes valores fossem praticados somente em fevereiro quando, tradicionalmente, 30% da safra no estado já está colhida. Conseguimos antecipar estes valores em em 15 dias. Até agora, somente 5% da safra foi colhida”, avaliou.
Em razão da reunião marcada para esta quarta, caminhoneiros decidiram suspender temporariamente os bloqueios em rodovias de Mato Grosso, iniciados na sexta-feira, 13, em favor de uma tabela de preços mínimos do frete. A Polícia Rodoviária Federal relatou, durante o dia, a “liberação total dos oito pontos interditados pelos caminhoneiros transportadores de grãos, nas rodovias do Estado”, fato também confirmado pela concessionária Rota do Oeste.
A PRF, no entanto, informou que há bloqueios em rodovias do Rio Grande do Sul. A categoria defende o projeto de lei (PL) 528/2015, de autoria do deputado Assis do Couto (PT-PR), que cria uma política de preços mínimos do transporte rodoviário de cargas, e que está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
2 Comentários
Infelizmente temos de ter em mente que nada via mudar, é só questão de dias. O qe faz a coisa acontecer mesmo é não carregar e ponto. Se assim fizermos não há necessidade de intervenção de nenhum “representante” que em muitos casos são pessoas infiltradas pelos grandes grupos econômicos eque acabam por fazer o jogo que interessa somente os empresários. Precisamos nos unir e formar o preço que desejamos, divulgar entre os bons companheiros e assim sair da dificuldade. Muitos que carregam por qualquer preço precisam ser banidos do nosso meio. A luta depende de nossa união e não de representantes escusos! Não podemos aceitar rebaixamento do frete, combustível, peças de reposição, manutenção e acessórios só aumentam e ainda querem diminuir o preço da tonelada? Brincadeira não? Uma pergunta que creio ficará no ar; será que as industrias do agro negócio diminuiu o preço de seus produtos? Resposta; certamente que não e estão divulgando na TV que o agro negócio está segurando o Brasil e o preço está melhorando significativamente. Precisamos ganhar o suficiente…
EM QUANTO OS PRODUTORES DO AGRO NEGOCIO E AS TRANSPOTADORAS NÃO ABRIREM MÃO DE TANTO LUCRO NÃO VAI MELHORAR OFRETE OS PRODUTORES E AS TRANSPORTARAS MAIS RICOS E OS CMINHONEIROS MAIS QUEBRADO FICAM PORQUE NINGUEM TEM PODER DE FISCALIZA ELES FAS O QUE