O baixo ritmo de produção dos caminhões que atendem a nova legislação de emissões Proconve P7 (Euro 5) levou a Cummins a projetar uma queda de 33% fabricação de motores para este ano de 2012 que deve fechar com 75 mil unidades contra 112 mil no ano passado. “A queda já era prevista em função dos estoques de motores Euro 3, mas foi mais drástica do que esperávamos”, comentou Luís Pasquotto, presidente da Cummins para a América do Sul. Para ele, níveis de produção iguais aos de 2011 só voltarão a se repetir em 2014.
Além do volume de motores, o ano passado também foi de recorde em faturamento. A Cummins registrou US$ 1,9 bilhão, contra US$ 1,3 bilhão de 2010 na América do Sul, um crescimento de 45%, cuja receita ficou dividida em 61% para a unidade de Negócios de Motores, 19% Distribuição, 14% Geração de Energia e 6% para Componentes. Apesar deste resultado, as incertezas geradas pela mudança da tecnologia dos motores, levaram a empresa a readequar o seu quadro de funcionários, reduzindo 250 empregos no último mês de dezembro.
Em compensação, a Cummins no Brasil concluiu este mês as negociações de aquisição de terreno e aprovação da nova unidade fabril no município paulista de Itatiba, onde serão investidos US$ 37 milhões, na primeira fase para as unidades de Negócios de Geração de Energia e de Distribuição. (Ralfo Furtado)