Nelson Bortolin
O Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Fracionadas (INCTF) foi de 7,85% em 2013, segundo o Departamento de Estudos Econômicos e Custos Operacionais (Decope) – da NTC&Logística – responsável pelo estudo. O índice mede a evolução de todos os custos da carga fracionada, incluindo a transferência, coleta e distribuição, custos de administração e terminais.
O óleo diesel (S-50/S-10) foi o principal responsável pelo índice ter ficado acima da inflação do período. Ele sofreu 17,27% de aumento durante o ano. Foram três reajustes. Já o Arla 32, de acordo com a pesquisa, não sofreu aumento.
Responsável pelo Decope, Neuto Gonçalves dos Reis diz que outro fator que empurrou o INCTF para cima foram os salários, que aumentaram em média 10,22% no ano. “Tivemos também reajuste nos preços de pneus. Os principais insumos do transporte subiram bastante”, afirma.
Ele ressalta que cabe às empresas “irem ao mercado” buscar a compensação desse aumento de custo. “Temos defasagem nos fretes que precisam ser corrigidas”, declara. No final deste mês, segundo Reis, a NTC&Logística irá publicar um estudo sobre esta defasagem.
De acordo com o coordenador do Decope, 2014 tende a ser bom para o transporte devido ao agronegócio e às perspectivas de uma nova superssafra. A Copa do Mundo, segundo ele, deve ajudar pois demandará uma maior movimentação de bebidas e alimentos no País. “Por outro lado, os jogos vão provocar algumas paradas no trabalho, o que deve prejudicar a economia”, ressalva.
Clique aqui e confira o estudo completo da NTC&Logística.