Além de alterar o tempo de trabalho dos caminhoneiros, o projeto 4.246 altera a Lei da Balança e as regras de cobrança de pedágio para caminhões. O projeto aumenta de 5% para 10% a tolerância admitida sobre os limites de peso bruto do caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras. Outro artigo, que o Senado propunha excluir e a Câmara manteve, prevê que os veículos de transporte de cargas que circularem vazios não pagarão taxas de pedágio sobre os eixos mantidos suspensos.
A Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) divulgou nota criticando ambas as medidas. Segundo a entidade, elas “aumentam o limite de sobrecarga de veículos e reduzem a vida útil do asfalto, aumentando custos de manutenção e comprometendo seriamente a segurança dos usuários de forma geral”.
“Ao aumentar em 100% o limite de excesso de peso tolerado, a lei vai permitir que transitem pelas rodovias caminhões que irão demorar mais para frear e que serão mais lentos, dificultando ultrapassagens e aumentando consideravelmente o risco de acidentes. Além disso a sobrecarga no pavimento reduzirá a vida útil, aumentará os custos de manutenção que será repassado para o valor do pedágio”, diz a nota.
A Câmara dos Deputados não disponibilizou ainda o texto aprovado nesta quarta-feira (11). Depois de concluída a redação final, ela seguirá para análise da presidente Dilma Rousseff, que poderá vetar o projeto integral ou parcialmente, ou sancioná-lo.
3 Comentários
Aguardo com grande expectativa a desoneração da cobrança por eixo que não está operando! Antes de um movimento para não elevação do preço do pedágio que já extorsivo em alguma concessões, não havia a obrigatoriedade de pagamento de pedágio por eixo suspenso. Após esse movimento iniciou em S. Paulo pelo então governador Alkmin a cobrança por esse eixo que não estava “trabalhando”. Ou seja, em outras palavras o custo ficou maior que o desejado pelos concessionários, pois em meu caso ocorreu aumento de até 50%, haja vistas que possuo um caminhão dotado de 4º eixo e onde eu pagava por dois eixos, passei a pagar por 4 no caso de estar vazio! Isso era nas rodovias Dom Pedro II, na Regis Bitencourt e outras por ai a fora! Caso essa lei entre me vigor, estará apenas refazendo um beneficio que antes teríamos e que foi surrupiado pelos gananciosos que fomentam esse custo para nós! Na questão de aumentar o peso por eixo, penso que se acaso o peso total não exceda a capacidade legal, vejo como uma boa notícia, mas se esse aumento for usado para transportarmos mais carga, ai o “tiro” sairá pela culatra, pois os transportadores usarão esse beneficio em proveito próprio e o caminhoneiro não receberá nada a mais pelo sobre peso transportado! Sabemos das artimanhas das empresas de transportes, principalmente as que não possuem caminhões que certamente forçará a levar mais carga pelo mesmo preço, como farão isso? É simples; diminuem o preço do frete na mesma proporção e ai teremos de carregar os 10% de graça! Não aceite transportar acima do permitido e usemos as LEIS em nosso benefício! Abração galera!
Porque pagar a tarifa do pedagio uma vez que os veiculos estão circulando sem que esses eixos toquem o chão , por tanto não provocam o desgaste do asfalto , como alega as concessionárias ,um pedagio que e vergonhoso e o sistema Imigrantes Anchieta ,pois o caminhoneiro paga e não pode usar as duas vias da imigrantes , e obrigado a descer a serra apenas pela Anchieta , ja que é assim a Anchieta deveria ficar apenas para os caminhões , mas com a proibição da descida dos BITRENS , quando essa estrada foi projetada e construida o maior veiculo que tinhamos na epoca era o caminhão trucado , as curvas são muito acentuadas e estreitas , quando uma carreta faz essa curva , mesmo que o profissional não queira , sempre sai para outra faixa , se trantando dos bitrens , esses sim precisam literalmente do espaço da seguna faixa ou não consegue fazer a curva, e muitos motoristas de carro de passeio não tem essa noção , podendo provocar acidentes sérios , e sempre quem paga a conta e o PROFISSIONAL .
Quanto ao aumento de peso entre eixos não sou a favor não , acho até que deveria ser diminuido , pois realmente , esses veiculos pesados não respondem ao sistema de freio como deveria , ou quando responde sempre vem o L , provocando acidentes , isso realmente acho que precisava mudar para menos e nunca para mais ,unico meio de transporte para tanto peso e o trem , e mesmo assim sempre tem acidentes , só não são tão divulgados como os das rodovias .
Eu gostaria de saber quantos milhões os pedágios estão faturando,quem são seus donos isso eles não divulgam só querem sobrecarregar ainda mais o caminhoneiro que já paga os impostos que deviam servir para termos estradas excelentes,para onde vai o dinheiro?É só lembrar do caso da estatal Petrobrás que já temos a resposta,somos roubados literalmente é ninguém faz nada pelo contrário aumentam impostos e taxas,combustíveis para todos nós pagar o Pato que não comemos ,que país é este?