Ela explica que, embora o foco inicial da iniciativa esteja nas mulheres, a intenção é ampliar sua abrangência propiciando a inclusão de todas as pessoas que tiverem interesse em participar, sejam como apoiadores, mentores, instrutores, patrocinadores, que podem contribuir com tempo, conhecimento e recursos financeiros.
“O requisito para participar é ser profissional ou interessado no segmento da logística. Embarcadores, fornecedores, transportadores e operadores logísticos também estão convidados.”
O Rota Rota Feminina.Move já realizou uma série de cursos e lives e implantou um programa de mentoria para 40 mulheres que já estão no setor. “Nossas próximas ações serão focadas no etarismo e nas mulheres negras”, conta Soncin.
De acordo com ela, um dos princípios do movimento é a neutralidade. “Significa que somos apartidárias em questões de natureza política, ideológica ou religiosa. O princípio da neutralidade também supõe não incorrer em ações que possam favorecer ou prejudicar parceiros e/ou apoiadores, inexistindo interesse comercial”, alega.
O Rota Feminina.Move conta com mais de 40 apoiadores, 12 mentoras e mais de 2.200 seguidores nas redes sociais (Facebook, Instagran e Linkedin) e espera crescer ao menos 15% ainda neste ano. “Com o movimento temos nos conectado a muitos bons profissionais que estão na área com conhecimento para agregar, experiência para compartilhar e fazer a diferença no mundo, ampliando a rede de relacionamento, que também é um dos objetivos do Rota”, afirma Sarreta.
Ambas as fundadoras do movimento estão entre as palestrantes do Fórum na Fenatran.