Para Cláudio Adamuccio, presidente do G10, grupo graneleiro de Maringá, quem tem o dever e os recursos para formar novos motoristas é a CNT, via Sest/Senat. Segundo ele, a entidade falha ao praticar o “assistencialismo e não tratar do que é mais importante”. Apesar de a CNT nunca revelar seu orçamento, ele calcula que a cifra é alta.
A reportagem pediu à CNT informações sobre seu faturamento e não obteve resposta. Mas Adamuccio faz seus cálculos. Ele acredita haver no País dois milhões de trabalhadores que recolhem contribuições de 0,5% de seus salários para o Sest/Senat. “Pegando um salário médio de R$ 2 mil, teremos um total de R$ 20 milhões por mês para a CNT”, estima. Como a contribuição também incide sobre 13º salário, o empresário calcula que R$ 260 milhões por ano sejam destinados à entidade.
Questionado sobre o novo programa de formação de motoristas lançado pela CNT, Adamuccio responde: “Vamos acompanhar de perto para ver em que número e com que qualidade vão fazer”.
Segundo ele, o Sest/Senat deveria investir na aquisição de simuladores de caminhão porque só assim se forma mão de obra qualificada com segurança. E o governo deveria abrir uma linha de financiamento para aquisição desses equipamentos. Opinião compartilhada pelo diretor executivo da Associação dos Transportadores de Carga de Mato Grosso (ATC), Miguel Mendes. Para este, a instituição tem recursos para adquirir os equipamentos. “Falta vontade para investir.”
2 Comentários
simuladores e colocar os novos motorista de caminhão na pratica com outros carreteiros já experintes por um perildo minimo de 3 meses vivendo o dia a dia, assim vão se obeter bons proficionaois.
SEST/SENAT…FABET..CENTRONOR ..é muitas outras, que dizem que formam, dão treinamento..ate agora, só inscrição..ficha..etc..