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Indústria de implementos deve crescer 7,5% neste ano

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Recall-MB

Fonte: Simefre

A indústria de implementos rodoviários (reboques, semirreboques, carroçarias sobre chassis, 3º eixos, bitrens e rodotrens) deve fechar o ano com 7,5% de crescimento em relação a 2010.

Segundo o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o setor deve emplacar até o final de dezembro cerca de 183 mil unidades, contra os 170 mil implementos emplacados em 2010.

De acordo com Cesar Pissetti, vice-presidente da entidade, com esse resultado, a indústria deve faturar cerca de R$7,5 bilhões, ante os R$ 6,8 bilhões de 2010 (considerando-se as vendas dos equipamentos completos e peças).

Segundo ele, o resultado global da indústria foi impulsionado pelo bom comportamento do agronegócio e o pelo preço das commodities agrícolas, que ajudou os produtores brasileiros a se capitalizarem e realizarem investimentos.

Outro fator considerado muito positivo, o qual deve continuar influindo positivamente nos próximos anos é o aquecimento do mercado da construção civil (impulsionado pelas obras do PAC I e II), não esquecendo as obras preparatórias para Copa 2014, Olimpíada em 2016, Pré-Sal e outros.

A disponibilidade de crédito (Finame e PSI) a juros e prazos acessíveis, também refletiu, assim como os investimentos em infraestrutura no Brasil, o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) com alíquota igual a 0%, aumento quantitativo e do poder aquisitivo da classe média e crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

Influência negativa

O desempenho dos fabricantes de implementos rodoviários poderia ter sido melhor não fossem alguns fatores que contribuíram negativamente para o resultado.

Entre eles, Pissetti menciona a: inflação acima da meta; tendência de desaceleração do consumo pelo alto endividamento; lenta recuperação americana e crise na região do Euro; baixa competitividade brasileira devido câmbio; aumento de preços devido obrigatoriedade de caminhão 6×4 para bitrem e protetor lateral para semirreboques; infraestrutura e logística deficientes; falta de clareza no Programa Brasil Maior e escassez de mão-de-obra qualificada.

Dos emplacamentos esperados para 2011, Pissetti estima que os implementos da linha pesada deverão responder por 57 mil unidades e os da linha leve por 126 mil unidades. “As exportações serão  responsáveis por aproximadamente 5.000 unidades de linha pesada, ante as 4.468 unidades exportadas em 2010”, diz o vice-presidente do Simefre.

Perspectivas para 2012

A indústria fabricante de implementos rodoviários trabalha com perspectivas bastante positivas para 2012.  Os fabricantes deverão emplacar cerca de 193 mil unidades (linha leve e pesada), resultado que será 5,4% maior do que os 183 mil implementos projetados para 2011 no mercado interno.

A previsão para exportação em 2012 fica em torno de 5000 unidades de linha pesada, repetindo 2011. Com este resultado, o faturamento das empresas da área deverá ser da ordem de R$ 7,9 bilhões.

Quando se divide a expectativa de 2012 por linha de produtos, a entidade para o segmento de reboques e semirreboques, o emplacamento de 58,5 mil unidades, com crescimento de 2,6% sobre as 57 mil de 2011. Já as carroçarias sobre chassis responderão por 134,5 mil unidades, crescendo 6,7% sobre as 126 mil unidades emplacadas no exercício que termina.

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