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Salvador adquire 750 ônibus Volkswagen

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Scania Combustível

Em coletiva de imprensa no Salão IAA de Veículos Comerciais, em Hannover, na Alemanha, o presidente da MAN Latin America Roberto Cortes anunciou que a montadora acaba de vencer licitação para fornecimento de 750 chassis Volksbus para seis empresas que fazem o transporte público de Salvador (BA). Com isso, a marca, vice-líder no mercado brasileiro de ônibus, passa a responder por mais de 90% da renovação do transporte público da capital baiana.

Cortes no estande da MAN em Hannover: "fazemos parte de um grande grupo"

Cortes no estande da MAN em Hannover: “fazemos parte de um grande grupo”

Depois de mais de um ano de avaliação, o modelo adquirido foi o Volksbus 17.230 V-Tronic com câmbio automatizado. “O atendimento dedicado aos clientes de ônibus de nossa rede de concessionárias e o baixo consumo de combustível foram pontos decisivos para esse importante negócio. Segundo os clientes, a economia pode chegar a R$ 3 milhões por ano”, disse Cortes.  Entre as empresas de Salvador que fecharam a licitação com ônibus da marca Volkswagen estão o Grupo Evangelista, a BTU, a Vitral, a União e a Ondina.

O extrapesado Constellation 25.420 V-Tronic em exposição no IAA 2014

O extrapesado Constellation 25.420 V-Tronic em exposição no IAA 2014

Estão expostos no estande da MAN no IAA o Constellation 24.280, caminhão mais vendido do Brasil, em versão 8×2 com câmbio automatizado e tecnologia patenteada Smart Ratio. E o extrapesado Constellation 25.420 V-Tronic, recém-lançado pela montadora,  com uma cabine eco-friendly,  produzida com peças mais ecológicas aplicadas no seu acabamento interno e externo. Completando o time de veículos produzidos em Resende em exposição na IAA está o Volksbus 18.280 OT piso baixo, preparado para rodar com diesel de cana, reforçando os investimentos da montadora em estudos com combustíveis renováveis.

MERCADO – Apesar do mercado ter registrado queda de 14% nos emplacamentos de caminhões no acumulado até agosto, segundo dados do Renavan, Cortes se diz otimista com as perspectivas para o mercado brasileiro: “Segundo o BNDES o Brasil receberá R$ 4 trilhões em investimentos na área de infraestrtutura, petróleo, energia, telecomunicações e saneamento até 2017. E, apesar da queda do preço das commodities, o Brasil terá mais uma super safra no próximo ano”.

Outro fator que deve estimular a venda de caminhões na visão de Cortes, “qualquer que seja o resultado das eleições”, são os programas de renovação de frota que já acontecem em Santos, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “É preciso expandir para um plano nacional, pois nossa frota tem idade média de 17 anos”, defendeu.

Apenas no Estado do Rio de Janeiro a montadora já vendeu mais de 300 caminhões da marca Volkswagen através do programa. Também acaba de vender à empresa WMS World Marine Service o primeiro caminhão MAN TGX produzido no Brasil pela iniciativa. “Itens como robustez e credibilidade da marca MAN me chamaram a atenção e a oportunidade de adquirir pelo programa foi ideal para nossa necessidade. A idade média da frota nacional é bastante alta ainda e incentivos como este refletem a preocupação com a melhoria no transporte brasileiro”, comenta Paulo Bachur, que é sócio-gerente da WMS e também representante do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga). Clique aqui e leia mais.

Cortes disse ainda que a MAN Latin América tem sofrido menos que os concorrentes com esta queda nas vendas em função sistema modular de fabricação de caminhões em que os fornecedores participam da linha de montagem na planta de Resende (RJ): “Temos mais flexibilidade para ajustar nossa capacidade à demanda. Nosso modelo de negócios permite que a gente passe por estes períodos sem grandes prejuízos ou medidas impactantes”.

Sobre a cooperação entre a MAN e a Scania (veja matéria CLICANDO AQUI) que passaram a fazer parte do Grupo Volkswagen, Cortes vê com bons olhos a montadora brasileira estar ligada ao terceiro maior fabricante de caminhões do mundo, a Volkswagen AG, com faturamento de € 200 bilhões e 600 mil funcionários: “cada um se beneficia da fortaleza do outro”, avaliou.

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