Estande da MAN na Expo Fenabrave
Nelson Bortolin
Não há sinais de recuperação do mercado brasileiro de caminhões em 2012. Se continuar no atual ritmo, o País terminará o ano com cerca de 137 mil veículos emplacados, uma retração de 20% na comparação com 2011. Este foi o cenário apresentado pelo diretor de Relações Governamentais e Institucionais do Grupo MAN, Marco Antônio Saltini, durante palestra proferida na manhã desta quinta-feira (16), no XXII Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em São Paulo.
Durante a palestra, ele apresentou um gráfico comparando as vendas de caminhões desde a década de 80 com os diversos planos econômicos ou crises internacionais. Moratória do México, planos Cruzado, Collor, Bresser Real, crise do México e da Ásia. Em cada um desses momentos, segundo Saltini, houve oscilações no mercado de caminhões. “A venda de caminhão deveria ser um indicador econômico”, declarou.
O executivo disse que medidas como a redução do IPI funcionam bem na venda de carros de passeio. “Neste mercado, o sujeito troca de carro só porque a montadora mudou a cor do modelo. Só para mostrar ao vizinho. Mas, na área de caminhão, as vendas refletem com precisão o momento econômico”, disse ele, lembrando das previsões de um PIB menor que 2% neste ano. Apesar disso, o diretor se diz otimista.
Para ele, o Brasil vai crescer 4,5% como quer o governo em 2013, e o mercado de caminhões vai acompanhar este crescimento. Olimpíadas, Copa do Mundo e o programa de investimento em infraestrutura lançado pela presidente Dilma Rousseff na quarta-feira (15) são fatores que o fazem acreditar nisso. Ele elogiou o governo federal e o BNDES por causa do Finame PSI com taxa de 5,5% ao ano, a taxa mais baixa da história. E disse acreditar que o governo manterá a taxa neste patamar por mais tempo. A informação oficial é os juros voltam a 7,7% já no primeiro dia de setembro.
RENOVAÇÃO DE FROTA – Marco Antônio Saltini contou ao final da palestra que o governo de São Paulo está realizando o primeiro programa de renovação de frota do País. Segundo ele, o Estado vai oferecer financiamento de caminhões em 96 prestações sem juros para 1.000 caminhoneiros que trabalham no Porto de Santos.
“São veículos de 40 anos, alguns têm a porta de cimento. Não é brincadeira”, disse. De acordo com o diretor, o governo vai homologar uma recicladora de caminhões para integrar o programa. “O caminhoneiro só poderá participar do financiamento se entregar seu caminhão velho para a reciclagem”, contou.
6 Comentários
Se o frete for compativel com investimento e as financeira e bancos com juros baixos com condições de pagar não precisaria de programa nenhum , automaticamento o caminhoneiro autonomo trocaria seu caminhão,quem quer ficar arriscando a vida com suacatas ambulantes nas ruas,mas infelizmente os atravessadores fica com a fatia boa do bolo e só sobra as migalhas para os autonomos vai ser dificil trabalhar assim.
ENQUANTO NÃO MUDAR AS REGRAS DO BANCO CENTRAL PARA O AUTONOMO ADIQUIRIR O PRIMEIRO CAMINHÃO,AS CONCESSIONARIAS VÃO VENDER SOMENTE PARA OS EMPRESARIOS, E A CONCEQUENCIA DISSO É MENOS VENDAS DE CAMINHÕES NOVOS,MENOS EMPREGOS,MAIS CAMINHÕES VELHOS A RODAR,HOJE PARA COMPRAR UM CAMINHÃO OS BANCOS EXIJEM 30% DE ENTRADA SOBRE O VALOR DO VEICULO,QUANDO NA VERDADE SE FOSSE FINANCIADO TOTAL O AUTONOMO USARIA OS 30% DE ENTRADA PARA SE MANTER ATÉ FASER DINHEIRO. O PROGRAMA DO GOVERNO CHAMADO DE PRÓCAMINHONEIRO QUE ERA PARA BENEFICIAR O AUTONOMO É SÓ BUROCRACIA E MUITO POUCOS TEM ACESSO, ATÉ OS BANCOS CREDENCIADOS BOICOTÃO O PROGRAMA, DOS QUE CONSEGUEM O FINANCIAMENTO, MUITOS SÃO EMPRESARIOS DO TRANSPORTE JA COM FROTA FORMADA. ENQUANTO ISSO NÓS VAMOS REFORMANDO NOSSOS CAMINHÕES COM CIMENTO PORQUE NÃO NOS CONFIÃO CREDITO PARA COMPRAR VEICULOS NOVOS. ENTÃO MEUS AMIGOS NÃO VENHÃO COM ESSA CONVERÇA DE QUE ESTA RUIM, E QUE NÃO TA VENDENDO PORQUE A CULPA É DE VOCES MESMO, E CAMINHÃO NO PATIO É DINHEIRO PARADO. MINHA PROPOSTA É A SEGUINTE, NÓS AUTONOMOS QUEREMOS TRABALHAR, SERVIÇO TEM, FALTA SÓ VOCES DEICHAREM A BUROCRACIA DE LADO E NOS FORNECER A FERRAMENTA DE TRABALHO (CAMINHÃO) QUE TODOS SAEM GANHANDO, PORQUE O QUE NÃO FALTA É SERVIÇO, E COM BOAS CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO PARA COMPRA DO BRUTO, A GENTE PAGA CERTINHO COMO OS “GRANDES EMPRESARIOS”. LEMBRECE QUE CAMINHÃO NO PÁTIO É DINHEIRO PARADO.
Neste momento de crise, as montadoras deviriam investir nos funcionários, com qualificação … ; Não despensar os seus colaboradores; Investir na mão de obra se torna sabedoria para poucos…
A muito tempo espero uma boa notícia para o segmento, o governo de São Paulo está dando o primeiro passo, sendo que na verdade esse pontapé inicial deveria ser dado pelo governo federal e atingir todos os caminhoneiros autônomos do país, mas, a parabenização ao governo de São Paulo é muito justa. Além dos parabéns pelo forma de financiamento, é super louvável o posicionamento sobre os veículos “super usados”, conheço os veículos aos quais a matéria se refere e sinceramente estão em situação deplorável realmente e a reciclagem é o único caminho que devem seguir, pois além da aparência são poluidores ao extremo e não devem, aliás, não deveriam estar circulando já ha muitos anos, parabéns ao governo do Estado de São Paulo, palmas!! Mas quero lembrar que não são só estes veículos que se encontram nessa situação e é exatamente por isso que o governo federal deveria, falo deveria porque a posição de auxilio já está atrasada a décadas, deveria realizar ações ainda mais efetivas que taxas de 5,5% a.o. e ainda por um curtíssimo período, onde aqueles que estão com alguma pendência derivada pela dificuldade financeira (oriunda até mesmo pelo “quebra quebra” dos veículos que possuem) acabam não tendo tempo hábil para estarem aptos a aproveitar esta taxa, ações como redução de IPI de veículos é pouco para a linha de pesados, concordo com Marco Antonio, precisamos de reduções de impostos de maneira mais agressiva, precisamos de alguém com coragem para reduzir os impostos da matéria prima usada na fabricação de pneus, no óleo combustível, nas peças mecânicas , hidráulicas e elétricas, vidros, nos materias que compõe as carrocerias e os semi-reboques e reduções que façam cair os preços até mesmo os valores dos parafusos e arruelas usadas na fabricação daqueles que levam tudo para dentro de nossas casas, inclusive os alimentos; essas iniciativas dariam condições para um trasnportador de hortifruti ter um veículo com refrigeração para não precisar arriscar deixar família por ter que dirigir em velocidade proibida até para carros de passeio para não correr o risco de sua carga chegar estragada em distâncias de quase 1000 km ou muito mais. O dia que os governantes do Brasil entenderem essa necessidade, de dar condições reais de trasnporte, nosso país dará um salto gigantesco. Vamos promever de alguma forma um moviemnto de apoio ao governo de São Paulo, quem sabe a esfera federal veja e mesmo por vergonha tome atitude de copiar a iniciativa e amplie a idéia com redução geral de impostos que incidam no segmento, tanto para autônomos quanto para empresas.
JOSE SEVERINO PROVASI PRESIDENTE DO SINDITAC-CMR DE CAMPO MOURÃO.PR
NOZ FIZEMOS UM CONVENIO COM O BANCO DO BRASIL PARA ACATAR PROPOSTAS PARA OS CAMINHONEIROS E FIZEMOS ONZE PROPOSTA E NENHUMA FOI APROVADA E PELO NOSSO CONHECIMENTO AVIA CAMINHONEIRO QUE TINHA CONDISSOES DE PAGAR DUAS PRESTAÇOES POR VEZ ACONTECE QUE ESTE FATURAMENTO DO CAMINHONEIRO NAO E DECLARADO NA RECEITA E POR ESTE MOTIVO O BANCO NAO APROVA AS ENTIDADES FINANCEIRA TEM QUE ACREDITAR MAIS NO CAMINHONEIRO PORQUE OBGETO DE GARANTIA EO PRÓPRIO CAMINHAO EO BEM E ASSEGURADO.
NÓS AQUI EM GUARAPUAVA FIZEMOS MAIS DE 30 PEDIDO PARA O PRÓ CAMINHONEIRO SÓ PASSOU 2 NOS OUTROS BANCO PASSOU MAIS ALGUM PRAZO CURTO JURO CARO PRESTAÇAO MUINTO ALTO ELES ESTÃO SE BATENDO PARA PAGAR