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Negociação com caminhoneiros pode incluir parceria com postos

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Fonte: Agência Brasil

A solução para o impasse na aplicação da lei que exige descanso periódico para os caminhoneiros pode incluir parceria com o setor privado. De acordo com o secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, a utilização de postos de combustíveis como paradas de repouso para os motoristas de caminhão é uma das possibilidades avaliadas pelo governo.

O encontro foi cercado de tensão em razão da rivalidade entre os sindicatos que representam os caminhoneiros e houve protestos em frente à sala de reuniões da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) que sediou a primeira rodada de negociações.

“Estamos em fase de levantamento de informações. Temos que ver como negociaríamos isso a partir da bandeira concedente”, afirmou o secretário. Perrupato é um dos representantes do Ministério dos Transportes na mesa de negociação implantada hoje (8) para discutir as reivindicações dos caminhoneiros.

Nesta quarta-feira, o grupo se reuniu pela primeira vez desde o fim da greve da categoria, que durou sete dias e bloqueou rodovias em seis unidades da Federação. A desocupação das estradas foi uma exigência do governo para iniciar o diálogo. Ao fim da reunião, ficou estabelecido que representantes do governo se reunirão semanalmente com os caminhoneiros até o dia 11 de setembro, prazo para o fim das negociações.

Enquanto os líderes das entidades estavam reunidos com o governo, manifestantes do Movimento União Brasil Caminhoneiros (MUBC) gritaram palavras de ordem contra os dirigentes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e da União Brasil Caminhoneiros (Unicam). O MUBC organizou a paralisação dos motoristas, e a CNTA e a Unicam foram contra a mobilização.

Além de uma solução para a falta de infraestrutura de repouso, serão debatidos problemas como a cobrança do Código Identificador de Operação de Transportes (Ciot) e a concessão do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).

O Ciot é um documento exigido dos caminhoneiros autônomos. A categoria reivindica que a obrigatoriedade seja estendida também às empresas de transportes. Com relação ao RNTRC, a demanda é que o registro só seja concedido a quem tem o transporte de carga como atividade principal.

“Está havendo concessão para todo tipo de atividade econômica, até para lojas de material de construção e vidraçaria. Isso inundou o mercado com mais de 600 mil profissionais e fez cair o valor do frete”, reclamou Nélio Botelho, presidente do MUBC.

Para atender aos pedidos dos caminhoneiros, será necessário alterar resoluções da ANTT. A possibilidade de realizar essas mudanças será o tema da próxima reunião da mesa de negociações, marcada para a semana que vem. De acordo com o secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, em cada um dos encontros semanais será abordado um tema da pauta de reivindicações.

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5 Comentários

  1. Bernabe Gastão on

    Temos que acabar com o Ciot  estas Empresas de cartão só vão explorar os caminhoneiros,são agiotas legalizados,cobran quanto queren nos cartões,são Bancos não podemos permitir, espero que o Ministério Publico interfira nestes dois itens, não tem que estar no meio do transporte,acredito no bom senso,caso contrario temos que fazer um seminario com todas lideranças dos Autonomos em conjunto desidir.

  2. não podemos discordar com o horario de descanço isto é precizo trabalhar menos mas ten que ganhar mais ESCRAVIDÂO nunca mais mas com esse frete igual uma gangorra  quero ver  grandes transpotadoras aguentaren  sen berrar quero ver pagar caminhoens con essa  enorme pedageira as concecionarias queren ficar con todo o dinheiro do frete eos otarios que trabalhen de graça a troco de oleo e pedagio e imposto de renda levar para a familha não preciza ninguen come

  3. Senhor Bernabé Gastão está coberto de razão. A lei de descanso, no final, é boa para o caminhoneiro e para a sociedade, é só ajustar. Estão fazendo desse debate da lei de descanso um cortina de fumaça para esconder a maracutaia criada pela ANTT com o cartão frete, aí sim “pega” para o autônomo., Quem deve decidir como receber é o trabalhador, SIM, aquele que enfrentará sol, chuva, vento, guardas rodoviários, ladrões que estão na espreita e toda sorte de impecílhos para trafegar nesse país. o Autônomo se caracateriza pela liberdade na contratação, pode escolher para quem trabalhar e para onde ir. Com a lei do cartão, não pode decidir como será remunerado, já que a ANTT obriga o pagamento por meio de conta bancária ou cartão que, a cada movimento, uma fatia é descontada e vai direto para o bolso da administradora ´(e é claro, dividida com alguns que estão por detrás disso). sorte a todos

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