Viagem mais recente com clientes foi para Shangai e Pequim, na China
FONTE: Revista Jornada Scania
NEXTGEN – Você sabia que o Scania Consórcio promove, esporadicamente, viagens com seus clientes? Nessa reportagem, saiba em detalhes como foi a viagem mais recente de um grupo de clientes do programa NXTGEN e conheça a iniciativa que está preparando jovens sucessores para o futuro dos negócios e do transporte.
Família você sabe como é: vive junto, muitas vezes trabalha junto, viaja junto, aprende e compartilha experiências. É claro que com a conhecida Família Scania não seria diferente.
Foi pensando nisso que o Scania Consórcio criou, já há alguns anos, o NXTGEN, uma iniciativa que tem como objetivo desenvolver e empoderar os sucessores de grandes empresas de transportes. O programa tem como base três pilares: sucessão, governança corporativa e inovação. E tudo isso é aprendido na prática, com viagens a países que são referências globais em modernidade, tecnologia e visão de futuro.
Os grupos viajam para locais estratégicos que trazem mais do que uma experiência internacional, mas muito conhecimento. Aliás, as viagens estão longe de serem um passeio. Trata-se de um momento único de troca e de muito aprendizado sobre o que se quer ver nas empresas de transporte aqui no Brasil: inovação, crescimento e sustentabilidade dos negócios.
O encontro mais recente do NXTGEN aconteceu entre os dias 14 e 22 de setembro e levou um grupo selecionado de clientes Scania para uma viagem ao outro lado do mundo. A sexta turma do programa do Scania Consórcio foi para a China, onde pôde ver de perto como o país tem se transformado em uma potência mundial.
Mas, quem conta essa história é o diretor comercial do Scania Consórcio, Rodrigo Clemente. Ele acompanhou a futura geração de empresários brasileiros durante toda a visita e traz, em detalhes, um verdadeiro “diário de bordo”, detalhando cada experiência vivenciada por lá. Embarque aqui nessa viagem junto com a gente!
– Por Rodrigo Clemente –
“Essa viagem é histórica porque é a primeira vez que clientes do Brasil visitam a China, onde a Scania já atua há mais de 60 anos, e está investindo na construção de uma nova unidade produtiva.
A viagem começou com uma parada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde, além de ir se acostumando ao fuso horário, os clientes puderam visitar algumas das atrações turísticas que estão atraindo pessoas do mundo todo, como a Palm Jumeirah, um complexo formado por ilhas artificiais em formato de palmeira, e o Burj Khalifa, a construção mais alta do mundo. O dia em Dubai encerrou com um passeio de jipe pelas dunas e um jantar exclusivo no deserto.
No dia seguinte a viagem até a China continuou. O grupo chegou à noite e no dia seguinte iniciou com a visita à Torre de Shanghai, o segundo prédio mais alto do mundo, de onde foi possível ter uma primeira ideia da pujança da economia chinesa e o contraste entre o antigo e o moderno.
Na parte da tarde foi a hora de falar de tecnologia, visitando uma start-up que desenvolve soluções para veículos elétricos e autônomos. Foi possível andar em ônibus totalmente autônomos, já autorizados para rodar na cidade. Para finalizar o dia, visitamos a margem do rio Huangpu, com uma vista espetacular do novo centro financeiro de Shanghai, com seus arranha-céus iluminados e coloridos.
No dia seguinte, após o almoço em um dos mais tradicionais restaurantes de Shanghai, retornamos para o hotel onde conhecemos o projeto da nova fábrica que a Scania está construindo na cidade de Rugao. Renato Mascarenhas, engenheiro brasileiro que trabalha na Scania há quase 40 anos, é o responsável pelo projeto, a apresentou a planta da fábrica, onde serão investidos 2,2 bilhões de euros e deverá entrar em funcionamento até meados de 2025.
Após um breve momento para compras, fizemos nosso jantar de despedida de Shanghai para no dia seguinte pegar um trem-bala até a capital da China, Pequim.
A viagem no trem-bala chinês já é uma atração à parte. Em poucos anos eles saíram de zero a milhares de quilômetros de ferrovias ultrarrápidas, permitindo chegar de Shanghai a Pequim em pouco mais de 4 horas, a uma velocidade média de 340km/h.
Direto da estação de trem o grupo foi para o hotel, onde foi recebido pelo presidente da Scania China, Mats Harborn, e pelo consultor comercial Kevin Shuang.
Kevin mostrou cases de empresas de transporte e dados sobre o desempenho dos veículos Scania na China. Já Mats fez uma abordagem histórica e política para desmistificar assuntos como a economia e a política, mostrando que hoje a China passou de um país produtor de cópias para um país criador de novas tecnologias, com um governo central focado em melhorar a vida da população. Um mercado gigantesco de consumidores que precisa ser observado de perto por empresas que querem crescer.
Depois dessa verdadeira aula, o jantar foi baseado no mais típico prato pequinês: o pato laqueado, famoso no mundo todo.
Quarto dia na China e o maior desafio: subir a Grande Muralha. Com mais de 22 mil quilômetros de extensão, levou dois mil anos para ser construída, com o objetivo de proteger o império das invasões de exércitos da Mongólia e Manchuria.
Continuamos a jornada de conhecimento visitando à tarde uma empresa que está aplicando inteligência artificial para diversas situações do dia a dia, como identificação de pessoas, controle de tráfego, prevenção de acidentes, logística e armazenagem de materiais e muito mais. Uma área em rápido desenvolvimento que vai impactar negócios de todos os setores.
O último dia de atividades começou com uma surpreendente visita a uma das maiores produtoras de telas e painéis de LED do mundo. Além da altíssima resolução e qualidade, chamaram a atenção as diversas aplicações que estão sendo desenvolvidas a partir da combinação da inteligência artificial com displays, permitindo desde o controle da saúde de pessoas idosas sem necessidade de sair de casa até o monitoramento de áreas industriais e urbanas. Uma apresentação de encher os olhos.
E por falar em encher os olhos, o último passeio foi em um dos templos mais visitados da China, o Templo do Céu, aonde os imperadores vinham para orar para que tivessem boas colheitas. Um grande contraste entre toda a tecnologia e história, que se fundem para construir um país voltado para o futuro, que tem muito a ensinar ao mundo todo.”