Coleta de dados das estradas brasileiras foi feita por meio de um caminhão laboratório instrumentado com 260 sensores
A Mercedes-Benz inaugurou em Iracemápolis (SP) o maior campo de provas do Hemisfério Sul, que é também o mais avançado e tecnológico do Brasil para caminhões e ônibus. Com investimento de cerca de R$ 90 milhões, o local abriga, num terreno de 1,3 milhão de metros quadrados, uma estrutura especializada e 16 pistas de asfalto, concreto e terra para diversos tipos de testes.
“Esse moderno e avançado campo de provas amplia notavelmente nossa capacidade de simulações e testes, acelerando e otimizando cada vez mais o desenvolvimento tecnológico de veículos comerciais para nossos clientes do Brasil e de outros mercados de exportação”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina.
Construído em 18 meses, o Campo de Provas da Mercedes-Benz do Brasil conta com uma área total equivalente a 150 campos de futebol. Conta com 14 pistas para verificação de durabilidade estrutural, uma de conforto acústico e térmico e uma sem pavimentação, numa extensão total de 12 km. Existe ainda a perspectiva de geração de oportunidades de trabalho para a cidade de Iracemápolis e a região.
O campo de provas é um laboratório que simula, em condições reais, as características de robustez e durabilidade dos veículos que estarão em breve nas ruas e estradas do País. A robustez é um grande destaque na realização de severos testes no Brasil.
Em parceria com sua matriz, a montadora decidiu realizar aqui no País um complexo programa de coleta de dados por meio de um caminhão laboratório instrumentado com 260 sensores. Um Actros alemão percorreu 16 mil quilômetros por diversas regiões do Brasil, com 1.500 quilômetros de trechos off-road.
Todos os trechos percorridos foram filmados com uma câmera full HD. Além dos 16 mil km, foram coletados dados muito importantes de setores da cana-de-açúcar e da mineração, juntamente com os testes que a empresa realiza em circuitos confinados. “Isso nos permitiu desenvolver um programa de testes muito diferenciado para esse campo de provas, que tem a cara do Brasil”, afirma Philipp Schiemer.