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Proconve 8 (Euro 6) prevê redução de ruídos, além de poluentes

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Novas regras começam a vigorar no próximo ano e ainda não se sabe o impacto delas nos preços dos caminhões

Nelson Bortolin

Além de reduzir ainda mais a emissão de poluentes, a nova fase do Proconve, a de número 8, vai trazer diminuição de ruídos. Equivalente às regras do Euro 6, o programa passa a valer no Brasil para novos modelos de veículos a partir de janeiro 2022 e para todos os novos veículos em janeiro de 2023.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) publicou um caderno de perguntas e respostas sobre o Proconve 8, estabelecido pela resolução 490/18 do Conama.

Na publicação, a entidade diz que, apesar da proximidade do inicio de vigência do programa, ainda não se sabe qual o aumento de preço que os veículos terão. E afirma que faltam informações sobre resultados de eficiência energética no Brasil.

A confederação ressalta ainda que o diesel utilizado para ensaios de homologação no País é diferente do combustível disponível nos postos de abastecimento. “Atualmente, o diesel comercializado no País contém, no mínimo, 12% de biodiesel (B12), podendo chegar ao limite de 15%46 (B15). Isso significa que o teor de biocombustível comercializado no Brasil é 71,42% maior do que o combustível utilizado como referência nos testes de homologação”.

Proconve é a sigla para o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, criado pela resolução Conama 18/86, com propósito de reduzir a emissão de poluentes atmosféricos no transporte rodoviário brasileiro. E tem evoluído por meio de fases que, gradativamente, estabelecem limites máximos, cada vez mais restritivos, de emissão de poluentes.

Atualmente, está em vigor o Proconve 7, equivalente às regras europeias do Euro 5.

Segundo a publicação da CNT, a fase 8 do programa é equivalente aos padrões adotados em 2010 nos Estados Unidos. O México já terá os novos padrões em 2021. E a China os está implantando por etapas.

“Destaca-se que o controle de emissões de poluentes dos veículos pesados no Brasil é indispensável, visto que, apesar de os caminhões e ônibus representarem somente cerca de 4% da frota nacional, são responsáveis por 87% e 77% das emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado (MP)”, diz a publicação.

Para a nova fase do programa, não são esperadas transições tecnológicas de grande escala, visto que, nos novos veículos, haverá a junção ou o aprimoramento de alternativas que já são usadas atualmente, incluindo os sistemas de recirculação dos gases de escape (EGR) e de redução catalítica seletiva (SCR), com o catalisador de oxidação de diesel (DOC, sigla em inglês para Diesel Oxidation Catalyst), o bico injetor e o filtro de particulados de diesel (DPF, sigla em inglês para Diesel Particulate Filter).

“O bico injetor terá, em sua válvula, maior precisão nos sistemas de alimentação de combustível dos veículos equipados tanto com tecnologias SCR quanto com EGR e controlará, de maneira otimizada, a correta pressão de injeção do diesel por meio de orifícios que determinam a quantidade de combustível na câmara de combustão do motor.”

Clique aqui para ver a publicação.

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PB Lopes