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Procura por cursos é pequena

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Para as duas das principais escolas de formação de caminhoneiros do País, o Centro de Treinamento de Motoristas da Região Nordeste do Rio Grande do Sul (Centronor) e a Fundação Adolpho Bósio de Educação no Transporte (Fabet), de Concórdia (SC), o problema da falta de mão de obra no setor só se resolve com o esforço de todos.

“Se não houver um pool de entidades privadas e governamentais atuando em prol do segmento, teremos problemas ainda mais graves”, afirma Renato Luiz Rossato, coordenador do Centronor, por onde já passaram seis mil alunos, embora o curso de Formação de Mão de Obra Carreteira (FMOC), existente desde 2009, tenha atendido apenas 149.

 

Ele diz que os empresários precisam fazer sua parte. “Uma hora, dizem que não podem dispensar os empregados porque têm muita carga; outra hora, dizem que não têm dinheiro para investir em treinamento porque estão sem carga.”

Na Fabet, dos 25 mil profissionais formados desde 1995, cerca de quatro mil participaram do programa Caminhão-escola Básico. Segundo a coordenadora do programa, Gláucia Cristina Pizzolatto, a procura vem caindo, apesar das exigências de capacitação para o motorista estarem cada vez maiores. “Antes, a profissão era vista como algo que não exigia muito estudo e era bem remunerada. O motorista aliava trabalho e lazer. Mas hoje o setor se profissionalizou e exige mais do caminhoneiro, sendo que a remuneração é baseada em resultados”, afirma.

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