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MAN TGX chega custando R$ 420 mil

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 A MAN Latin América está apresentando ao mercado esta semana os primeiros modelos de extrapesados produzidos no Brasil. O cavalo mecânico TGX 29.440 6×4 será o primeiro a ser comercializado já a partir desta semana ao preço de R$ 420 mil com as mesmas taxas do Finame PSI de 0,62% e prazos de 12 a 60 meses, sem carência. Em julho chega o 33-440 6×4 com redução nos cubos e a partir de outubro o 28-440 6×2. Todos são equipados com os novos motores que atendem os níveis de emissões Proconve P7 (Euro 5) e a montadora aproveitou o lançamento para a anunciar que já comercializou 2 mil caminhões com esta nova tecnologia.

Do total de 150 concessionárias que revenderão as duas marcas – Volkswagen e MAN – 65 já estão habilitadas com instalações, ferramental e pessoal treinado para dar suporte aos novos modelos. Até o final do ano as outras 85 estarão habilitadas com investimentos que variaram de R$ 200 mil a R$ 15 milhões no caso de algumas casas que tiveram que se adaptar para atender caminhões de grande porte como rodotrens.

Um sistema de acompanhamento on-line, o MAN Guard, será acionado cada vez que os novos caminhões derem entrada em uma concessionária mobilizando uma central de serviços com atendimento prioritário. Este mesmo sistema fará o monitoramento da operação dos novos caminhões indicando, por exemplo, se o motorista está utilizando todos os recursos disponíveis para a operação.

Os novos MAN “Made in Brazil”, como foram batizados para o lançamento, são resultado da fusão de experiências da engenharia alemã e de uma marca que está há 254 anos no mercado com a equipe de técnicos brasileiros que há 31 anos projeta caminhões voltados para o mercado brasileiro e de outros países emergentes.

Foram mais de 240 modificações feitas no modelo original europeu para adaptá-lo às características de operação dos mercados da América Latina. Desde 2009 cerca de 40 veículos percorreram mais de seis milhões de quilômetros das baixas temperaturas do Sul ao clima quente das lavouras do Mato Grosso, em 100 mil horas de testes de campo. Um caminhão rodou 24 horas, sem parar, em operação na distribuição de combustíveis.

Com este lançamento a MAN Latin América completa sua gama de produtos com modelos de 5,5 a 74 toneladas de PBT produzidos na planta de Resende, às margens da Via Dutra: “Até agora a marca participava de 84% do mercado de caminhões. Com os novos TGX, também estaremos presentes nos 16% do segmento de extrapesados”, comemora o diretor de vendas Ricardo Alouche.

O objetivo da montadora é vender mil caminhões já em 2012 e conquistar 30% do mercado de extrapesados em 5 anos utilizando então a plena capacidade de produção da fábrica de Resende que teve uma área de dez mil metros quadrados projetada exclusivamente para produzir até 5 mil cavalos mecânicos TGX ao ano.

ADAPTAÇÕES – Todos os modelos são equipados com transmissão automatizada MAN TipMatic, desenvolvida em conjunto com a ZF, e que subiu de 12 para 16 velocidades, se adequando às características de topografia e tráfego da aplicação brasileira. Os novos modelos também estarão disponíveis com transmissão manual.

Com o peso da marca que empregou Rudolf Diesel, o motor MAN D26 de 12,4 litros e 440 cv – que no Brasil será montado pela MWM – ganhou novos parâmetros para injeção, mais adequados para as condições de direção no país. Um sistema inteligente de aceleração, atende ao comando do motorista e se auto regula, buscando a melhor relação de consumo e padronizando a performance dos condutores no caso de grandes frotas.

No sistema de freio, o modelo europeu adota o modelo a disco. No entanto, para as condições de estradas brasileiras, com grande volume de poeira, a engenharia optou por desenvolver um sistema a tambor, com o qual se aumenta a resistência e diminui a possibilidade de contaminação. Os freios vêm equipados com ABS e EBS que evita o efeito “L”.

Os novos modelos contam também com o sistema auxiliar de freios EVBec, com potência de frenagem de 400 cv, para as operações de descidas com maior segurança, reduzindo a necessidade de utilização dos freios de serviço.

O chassi também foi redimensionado, com longarinas e travessas maiores, para suportar o maior nível de carga e as estradas brasileiras. Também se ajustou a localização da quinta roda para atender às configurações dos implementos mais utilizados no país.

O tanque recebeu reforço para suportar a vibração do veículo ao trafegar em asfalto com muitas ondulações, assim como outros suportes fixados ao chassi foram reforçados.

CONFORTO – A cabine foi apresentada como o maior espaço interno da categoria, com facilidade de acesso e compartimentos externos laterais que também poderão ser acessados pelo interior da cabine abaixo da cama. O ar condicionado digital é de série bem como o sistema de basculamento elétrico para reduzir o esforço do motorista.

As portas têm ângulo de abertura de 90 graus e quatro bolsões pneumáticos compõem o sistema de suspensão sobre o chassis do caminhão. Os veículos já saem configurados de fábrica com esse sistema para assegurar menos ruído e vibrações no interior da cabine.

Para tornar a cabine mais ampla, o túnel do motor localizado próximo ao motorista possui altura de apenas 12 centímetros, o que facilita a movimentação do motorista. Além da cama principal, um segundo leito dobrável, não ocupa espaço na cabine.

O banco está equipado com suspensão pneumática, diversas opções de ajuste e cinto de segurança incorporado ao assento, preparado para qualquer perfil de motorista. Botões disponíveis no próprio volante dão acesso aos comandos do computador de bordo, desempenho do veículo e do rádio por meio de um simples toque durante a condução. A altura e inclinação do volante também podem ser ajustados por meio de acionamento pneumático. Os caminhões MAN TGX já vêm equipados com espelhos retrovisores com aquecimento e ajuste elétrico no painel.

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14 Comentários

  1. Com este preço onde será que a man vai vender os seus caminhoes, os scania e volvo que tem sua qualidade ja comprovada saem muito mais em conta da quase pra comprar o semi reboque, sera que vale a pena pagar tanto com estes fretes do jeito que estao.

  2. Este caminhão estar muito caro para os padroes brasileiro, de Frete , estradas, e pedagios pagos , se fosse comercializado nos EUA não passaria de R$ 270.000,00 ou US 150.000,00 Dolares, mas, em se tratando da MAN/Volksvagem vamos esperarcomo o mercado vai reagir! , espero que o Board da MAN estar de olho nos concorrentes que já estão no Brasil e os que estãochegando.

  3. pra bater na scania e volvo aqui no brasil ,vai ter que remar muito.A man la no continete europeu ela leva de goliada da scania a da volvo. A mercedes ta fazendo de tudo pra derrubar , a scania e a volvo aqui no brasil e nao esta conseguindo,e a MAn com esse preco nao vai muito longe nao. no chile eles nao gostam muito do man ,porque eles sao muito rim de media .

  4. Nivaldo Baptista on

    É tudo muito bom muito bonito esta tudo certo mas as empresas estão em situação difícil devido a concorrência uma derruba a outra com fretes de fome e massacra o autônomo, quem tem peito para enfrentar um caminhão desse tipo só se for para daqui uns meses entregar para banco de volta,o problema não é caminhão moderno ou velho o problema esta na falta de frete compativel ao custo beneficio com frete bom automaticamente todos troca de caminhão e a industria avança mas do jeito que as coisas anda não tem como É OLHAR E FICAR BABANDO E SE CONSOLAR COM OS SUCATÕES QUE RODAM NO PAIS

  5. Pode acontecer o que aconteceu com os International a pouco tempo atrás.Eram caminhões com tecnologia atualizada concorrendo com caminhões de sistema mecânico e preço muito inferior.Deu no que deu.Agora que todo mundo tem que andar no mesmo ritmo a coisa deu certo.A MAN quando estiver com pátio lotado,vai cair na real.É só questão de tempo.

  6. DO JEITO QUE OS CAMINHONEIROS AUTONOMOS ESTÃO SENDO TRATADO NO TRANSPORTE NÃOVAI CINCO ANOS A CLACE DE AUTONOMOS VAI DEZAPARECER DO MAPA E O POVO VAI VER COMO VAI SER A QUEBRADEIRA DAS VENDAS DE PENEUS EPEÇAS OFICINAS BORRACHARIAS RESTAURANTES     POSTOS DE COMBUSTIVEL.ETC.ETC PORQUE AS EMPREZAS GRANDES SÓ ABASTECENE E REVIZAN SUAS FROTAS EN CONCECIONARIAS OU EN  SEUS PROPRIOS PATIOS BEN COMO PENEO PEÇAS BORRACHARIA LAVAGEN LUBRIFICAÇOENS OS MOTORISTAS DAS EMPREZAS SÓ PARAN NOS POSTOS PARA DORMIR E TOMAR BANHO E PEGAR AGUA GELADA EDAI VOCES VÃOVER O FRETE COMO VAI FICAR PORQUE NÃO VAI TER POBRE QUE TRABALHA PELA METADE DO PREÇO QUE VALE. O EXEMPLO TAI SÓ PAGA CAMINHÃO NOVO QUEN TRABALHA CON FRETE BON 

  7. COMO PODE EM UM PAIS QUE O OLEO DIESEL CONSOME A METADE DO FRETE E QUE NÃO TEMOS ESTRADAS COMPATIVEL PARA UM CAMINHÃO COMO ESSE E NEM INCENTIVO PELO GOVERNO PARA QUE O AUTONOMO POSSA RENOVAR SEU CAMINHÃO.PORQUE O GOVERNO NÃO FAZ COMO PARA OS TAXISTAS ?; O CAMINHONEIRO PODERIA COMPRAR O CAMINHÃO POR PREÇO MAIS BAIXO QUE O MERCADO E COM FINANCIAMENTOS MAIS EM CONTA, POIS A BUROCRACIA NUNCA VAI DEIXAR UM AUTONOMO TROCAR DE CAMINHÃO OU ADQUIRIR UM SEM SER HUMILHADO PELOS BANCOS E INTITUIÇÕES FINANCEIRAS. QUE PAIS É ESSE????

  8. mwm de novo? se esqueceram dos 25370? as concessionarias vw mais parecem depositos destas maquinas mortiferas.sera uma nova enganaçao? e os 24280 com motores mam? acho que a volks deu um tiro no pe ao abolir os motores cumims.e esperar pra ver. eu nao compraria, pelomenos por enquanto.

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