Nelson Bortolin
Após três semanas da restrição de tráfego de caminhões na Marginal Tietê, a TDB Transportes, empresa com sede no Parque Novo Mundo, em São Paulo, estima um aumento de custo de 12%. Para distribuir carga fracionada aos grandes magazines e supermercados em Barueri e Osasco, a empresa percorria 48 quilômetros (só ida) em, no máximo, duas horas.
Como os clientes não aceitam entregas noturnas e os caminhões estão proibidos das 9 às 22 horas, a transportadora teve de adotar um percurso alternativo de 140 quilômetros (só ida), que pode levar até três horas.
A cerca de 300 metros da Marginal Tietê (sentido Castelo Branco), a TDB seguia direto pela marginal até muito próximos dos clientes. Hoje, tem de ir no sentido Guarulhos, pegar a Avenida Jacupêssego, o Rodoanel (trechos Sul e Oeste) e na sequência a Castelo Branco ou Anhanguera para chegar a Barueri e Osasco.
“A Jacupêssego é na verdade um quebra-galho do trecho Leste do Rodoanel, uma via periférica, muito complicada, sem segurança, com lombadas, faróis e uma faixa esburacada para caminhões”, reclama o diretor da TDB, Thiago Menegon.
Além de mais combustível e pneus, a transportadora passou a gastar mais com pedágio. “Antes eu pagava somente na entrada de Osasco, pela Castelo. Agora pago para entrar no Rodoanel Sul e para sair, além daquele que já pagava na Castelo”, ressalta.
Menegon diz que o cálculo de 12% de aumento de custo é uma estimativa ainda conservadora, já que não inclui despesas de hora-extras com motoristas, que estão gastando mais tempo para chegar ao destino.
Para atender os grandes clientes de Barueri e Osasco, a transportadora utiliza tocos e carretas. Mas também possui uma frota de VUCs e caminhonetas já que desde 2009 os caminhões estão proibidos na Marginal Pinheiros, o que inviabilizou a distribuição para outras áreas da Grande São Paulo por meio de veículos maiores.
Menegon conta que não tem como arcar com o aumento de custo e que está renegociando contratos com os clientes.
Com uma frota de 23 veículos próprios e cerca de 20 terceirizados, a TDB concentra 80% da sua operação na Grande São Paulo, recebendo cargas do interior do Estado, da Bahia, do Sul e de Goiás.
3 Comentários
Isto é só o começo das proibições as empresas não vão aumentar os fretes por medo de perder os clientes vão abaixar os fretes dos otários fretados que só saber reclamar em rodinhas e não tomam atitudes de parar de carregar , mandar enfiar as cargar de local proibidos no nariz para não falar em outro lugar.
Tem que parar de levar mercadorias.pois estes clientes que a tdb leva as encomenda possivelmente contribuiram com as pessoas que colocaram estas restrições,vão de carro pequeno para o trabalho etc.Cargas em local proibido que enfiem no……Se ninguem levar nada esta restriçao vai para o espaço ou o imbecil que a legalizou.
as medidas um dia teria que ser tomada pois s paulo a quelquer hora iria parar,mas acho tambem que a medida de não ter participação do povo que paga o seu salario que é muito alto para desidir a sua maneira,deixou o povo e a população com a cara de tacho o propio povo caiu na armadilia povão faça uso ao seu voto para não ter que se asujeitar a ingulir cobra pela garganta, lembrese que os politicos tem que ser nossos empregado pois foram votado para nos ajudar a melhorar nosso pais não para trabalhar por conta propia tomando muitas desizões sem que o povo fiqui sabendo as portas fechadas.