Com sede em Jaguariaiva (PR), a Rodolínea projeta praticamente dobrar em 2014 o faturamento estimado para este ano que é de R$ 75 milhões. Para o ano que vem empresa espera faturar R$ 133 milhões produzindo mais de 1300 implementos contra os 800 projetados para 2013.
A empresa está apresentando, entre outras novidades na Fenatran, implementos de alumínio como o destinado ao transporte de ração animal. Segundo o diretor comercial Kimio Mori, em toda fase de crescimento, as aves consomem até nove tipos diferentes de ração. “Estamos lançando um produto que, além da menor tara e da higiene proporcionadas pelo alumínio, permite a separação dos diferentes tipos de ração durante o transporte”.
Segundo Kimio, embora o implemento de alumínio seja mais caro que o de aço, a diferença do investimento se paga em três anos também em função da redução da tara em 2 mil quilos . Outra vantagem é vedação que impede os desperdícios muito comuns no transporte de grãos, por exemplo: “Testamos o implemento com água e não houve vazamentos”, ilustra Kimio. A maioria dos transportadores, no entanto, continua usando os implementos convencionais, em aço. Para se ter uma ideia, um implemento básico que em aço custaria R$ 180 mil, em alumínio chega a custar R$ 260 mil. Na Rodolinea, o percentual de vendas ainda não passa de 3% do total.
O crescimento da economia, no entanto, tem aproximado cada vez mais clientes das novas tecnologias, no entender do diretor da Rodolinea: “Foi este crescimento que proporcionou ao mercado brasileiro o uso do ABS em 100% dos veículos a partir do ano que vem, uma evolução que certamente vai trazer mais segurança para as estradas. O efeito conhecido por “L” nas carretas, por exemplo, fica praticamente eliminado”, comemorou.
O que acontece atualmente é que os cavalos mecânicos mais novos são equipados com o sistema anti bloqueio de rodas (ABS) e o implemento não. “Além de reduzir a eficiência de frenagem do conjunto, em alguns casos o risco fica ainda maior”, previne Kimio, daí a importância de exigência para 100% dos veículos.
Na Europa, desde que a lei passou a vigorar em 1991, o índice de fatalidade nos acidentes rodoviários teria caído cerca de 60%.