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SAFRA 2017: Pneus sofrem com pedras, objetos cortantes e parafusos

DAF - Oportunidade 2024
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Nos últimos dois anos, a Raízen reduziu de 236 para apenas oito o número de empresas contratadas para operar no transporte da cana. Uma delas é a Imediato Transportes, que atua na logística da cana para abastecer usinas em Barra Bonita e Igarapava, no interior de São Paulo.

A empresa compõe o pool montado pela Raízen e comprou 46 caminhões do lote de 524 vendidos pela Mercedes-Benz. Assim, o Grupo Imediato, que atua também na distribuição para embarcadores como Ambev e Unilever, passou a contar com uma frota de 950 caminhões.

Segundo o gerente de operações Marcelo Silva, responsável pela logística canavieira, ao lado do diesel, o custo com pneus está entre os mais elevados da operação: “As estradas de terra têm pedras e as vias mestras são utilizadas como rota alternativa por automóveis e caminhões. Esses veículos vão deixando parafusos, pedaços de peças e objetos cortantes por onde passam. Isso tudo causa grandes estragos nos pneus”.

Outro desafio é manter a frota rodando sem paradas não programadas: “Nós rodamos 24 horas por dia, sete dias por semana, abastecendo as usinas com matéria-prima. Se um caminhão tiver algum problema, como são estradas de terra sem rotas alternativas, quem vem atrás também para e toda a logística fica comprometida”.

Marcelo Silva e Carlos Mendes, da Imediado Transportes: telemetria e rastreamento para aumentar a eficiência da logística da cana

Nesta operação severa, onde conjuntos articulados, em geral, tracionam cargas de 60 a 100 toneladas numa viagem, o mesmo caminhão pode ser operado por três motoristas num dia, em turnos de oito horas cada um. Para selecionar pessoal, a Imediato exige experiência de dois anos com rodotrem: “O motorista tem que ser uma pessoa muito atenta ao que está fazendo. Um caminhão desses pode chegar a 120 toneladas de peso bruto total”, argumenta Carlos Mendes, responsável pelo treinamento de motoristas.

O motorista Baraúna, depois de trabalhar com o câmbio automatizado, não quer mais saber do mecânico

José Angelo Baraúna é um destes motoristas. Ele transporta cana há nove anos e está gostando do Axor 3344: “Depois que você experimenta o câmbio desse caminhão, não quer pegar mais o câmbio mecânico. E o caminhão é forte, nas subidas aqui da região, mesmo com areia, ele sobe tranquilo em quinta marcha”.

O gerente de operações Marcelo Silva concorda: “O Axor tem se mostrado bastante robusto e vem se adaptando bem à nossa operação, trazendo bons resultados em termos de consumo, números que queremos melhorar ainda mais”. Para isso a Imediato está trazendo para a logística da cana ferramentas que já utiliza na operação de distribuição, como a telemetria e o rastreamento dos veículos.

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