De seis em seis anos, o comando do Conselho Regional do SEST/SENAT em Minas troca de mãos. No princípio de abril, a Fetcemg (Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais) assumiu os destinos da entidade em seu capítulo regional-MG, através da troca de presidentes. Vander Francisco Costa (pela Fetcemg) substituiu a Waldemar Araújo, principal dirigente da Fetram (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de Minas Gerais. O SEST/SENAT faz parte do Sistema S, custeado pela contribuição patronal, através de valores recolhidos, tendo por referência as folhas de pagamento ou remunerações de não-empregados. A maior parte vem das empresas transportadoras de carga, de passageiros, taxistas, autônomos, principalmente. Destina-se à promoção social dos trabalhadores do ramo, através de unidades multifuncionais dedicadas a treinamento, esporte, cultura, saúde, etc.
Até a constituição de 1988, o setor se via atrelado ao SESI/SENAI, coordenado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Após a promulgação da lei magna e, tendo em vista a possibilidade de mexida, vários líderes classistas do transporte se esforçaram num corpo-a-corpo com parlamentares para fazer nascer o SEST/SENAT do ventre da CNI. E foi necessário o emprego de fórceps. Entre os empenhados na causa, destacou-se Vicente Costa (falecido em 1992), então presidente da mesma Fetcemg. A menção faz sentido porque o recém-empossado Vander é filho e continuador daquele.
Nesses quase 20 anos, o SEST/SENAT ganhou musculatura e dispõe hoje de 27 unidades no estado, às vésperas de concluir mais duas: de Lavras e de Araxá. Esta, por sinal, receberá o nome de Vicente Costa, que era da terra. Vander adiantou que mais dois núcleos serão construídosem Belo Horizontee região, e sua ênfase nos próximos tempos estará voltada ao treinamento. Para tanto, conta com estrutura crescente das unidades e supervisionada por Giordana Gomes Drummond.
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Uma correção: O comando do Conselho Regional do SEST/SENAT em Minas troca de mãos de 6 em 6 anos.