Fonte: NTC&Logística e assessoria de imprensa da transportadora
Dando continuidade ao projeto CT-e, do governo federal, o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) vem para substituir o atual formulário Modelo 25, com o objetivo de agilizar a conferência das cargas nos postos fiscais. Em alguns casos, a fiscalização manual pode paralisar os caminhões por horas, causando grandes prejuízos às companhias e contribuindo para o aumento do custo Brasil
Sempre inovadora, a Transportadora Americana ( TA) sai na frente mais uma vez. Após ser a primeira empresa do país a emitir o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) de forma consistente em 2009, agora a TA também se antecipou à obrigatoriedade de entrega do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e), prevista apenas para 2013, e emitiu o primeiro documento do Brasil no dia 1º de dezembro de 2012, em parceria com a fornecedora Synchro. O objetivo da tecnologia é substituir o atual formulário Modelo 25, facilitando o registro em lote de documentos fiscais em trânsito e agilizando a identificação das unidades de carga, além de demais características do transporte, durante as vistorias nos postos fiscais.
“Hoje, há casos de caminhões que ficam parados por horas nos postos fiscais de algumas regiões, aguardando a conferência dos documentos. Isso pode gerar prejuízos incalculáveis para as empresas”, explica Shirley Rosseto, gerente de TI da Transportadora Americana. Para ela, a vantagem do MDF-e está justamente em agilizar essa conferência e, consequentemente, a entrega da carga.
O manifesto de carga eletrônico será utilizado pelas transportadoras sempre que existir mais de um conhecimento de transporte associado ao veículo e, para os demais contribuintes, sempre que promoverem a saída de mercadoria em veículo próprio, ou mediante a contratação de transportador autônomo, desde que destinadas a mais de um contribuinte do ICMS. Nesses casos, o documento consegue relacionar tudo o que está sendo transportado com seus respectivos conhecimentos de transporte e notas fiscais.
“Quando a viagem é de um Remetente para um Destinatário, a quantidade de notas fiscais é pequena, o Conhecimento de Transporte é do tipo Lotação e não existe a necessidade da emissão do Manifesto. Ele só é utilizado por empresas de transporte de carga fracionada, que chegam a transportar 100, 200 ou 300 CT-e’s em um mesmo veículo, com NF’s de remetentes e destinatários diferentes. É por isso que a conferência manual de tudo isso fica praticamente inviável”, conta.
O Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) foi criado para dar continuidade ao projeto CT-e, que, por sua vez, traz informações geradas na própria NF-e. “O Conhecimento de Transporte no modelo eletrônico nos trouxe vantagens internas, dentro da operação da transportadora, como a eliminação de papéis e uma maior agilidade nos processos de emissão. Já o MDF-e nos dará agilidade quando a carga já estiver em transporte”, afirma Shirley.
Tecnologia e desenvolvimento
Parceiras desde o início do projeto CT-e, em 2006, a Transportadora Americana e a Synchro atuaram juntas também no desenvolvimento da solução MDFe Manager, disponibilizada atualmente pela Synchro nos modelos SaaS e In House. A proposta da ferramenta é, além de agilizar as paradas nos postos fiscais, eliminar a digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias pelo transportador e de conhecimentos de transporte pelo destinatário, minimizando a possibilidade de erros humanos que possam se refletir na escrituração.
Assim como ocorreu com o CT-e, a TA preparou seu Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) com antecedência e a implantação do MDF-e será gradativa, evitando impactos nas operações. Inicialmente serão emitidos manifestos para acobertar viagens de apenas um trajeto, originadas na Matriz em Americana/SP e finalizadas dentro do próprio estado de SP. Aos poucos a empresa pretende intensificar a emissão, de forma que ela ocorra para todas as UF onde opera.
1 comentário
A TA está de parabens pela iniciativa. Enquanto as empresas ficarem aguardando os prazos máximos para impelementação de soluções que venham agilizar o transporte de cargas em nosso país, elas continuarão a ter pquenos prejuízos que ao final da cadeia gera um desperdício de recursos incauculável e custos desnecessários, reduzindo a produtividade e eficiência das mesmas.Agora é esperar que os governos estaduais se adquem e também modernizem seus Postos Fiscais e treinem seus agentes fiscais melhor.