É difícil dizer o tamanho do mercado de cargas indivisíveis no País. Mas existem alguns indicadores. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), de janeiro a novembro, foram concedidas 160.888 autorizações especiais de trânsito (AETs) para o tráfego de cargas acima de 100 toneladas nas rodovias federais. Em todo o ano passado, foram 161.511. Já o DER de São Paulo emitiu 119.081 AETs (até novembro), sendo 573 para cargas acima de 100 toneladas.
Quem está no segmento enfrenta muito mais dificuldade que os transportadores de cargas convencionais. José Daniel Neto, da Daniel Transportes, diz que a emissão de uma AET no Dnit pode demorar 10 dias.
A atividade também requer escolta particular e da Polícia Rodoviária Federal. E o que é mais complicado: dificilmente, devido à altura das cargas, uma viagem é feita sem ter que desligar e religar ao menos um fio de alta-tensão. Para isso, é preciso ter eletricistas especializados e autorização da empresa de energia elétrica. “A lei diz que os cabos devem ficar a 11 metros do chão, mas ninguém cumpre. Em muitas rodovias, eles estão a seis ou sete metros”, reclama.
Outro problema é ter policial rodoviário disponível para acompanhar o transporte. “É muito difícil. Nós conseguimos uma liminar para poder transportar equipamentos eólicos sem patrulha rodoviária”, conta o empresário.
1 comentário
alem das estradas ruins e apertadas,curvas fechadas e muito aclive e declive,a maior dificuldade pra eles e pra nos cegonheiros é exatamente o problema da altura,viadutos,fios e pontes e o mais grave pra nos arvores baixa,acho que tinha que existir uma lei de pelo menos 6 metros de altura,pra qualquer coisa que fosse transpor a RODOVIA. a mim esqueci que estamos no brasil …………