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Venezuelanos passam por treinamento na Transpanorama

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Grupo de 36 caminhoneiros refugiados selecionados com apoio do Exército foi contratado pela transportadora de Maringá

Já estão em treinamento os 36 motoristas venezuelanos contratados pela Transpanorama. A empresa de Maringá, num gesto humanitário, selecionou os refugiados em Boa Vista.

Eles foram levados para o Paraná dia 9 de julho, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB), acompanhados de cinco integrantes do Exército.

Os caminhoneiros chegaram muito emocionados à cidade do Norte paranaense. Um deles, o Jesus, contou ao Jornal Hoje, da Rede Globo, que havia deixado a mulher e três filhos na Venezuela, onde não tinha dinheiro nem para comprar comida. O país vive uma profunda crise política e econômica. Ele veio atrás de emprego e espera poder trazer sua família ao Brasil. “Eu espero um futuro muito bonito”, disse.

Do processo de recrutamento e seleção, em Roraima, participaram 130 candidatos, todos da Missão

Acolhida, organizada pelo Exército Brasileiro, que desde março do ano passado, junto com o Ministério da Defesa e a Organização das Nações Unidas (ONU), apoia os refugiados em situação de vulnerabilidade.

Um dos representantes do Exército que foram a Maringá, o capitão Willen Garcia de Francisco, fez uma breve apresentação do trabalho da missão e do recrutamento dos motoristas, para o qual ele também colaborou.

O processo foi feito durante três dias e contou com testes teóricos e práticos. Os trabalhos foram realizados pelo gerente de RH da Transpanorama, Jean Salgals, a supervisora de RH Ariane Alves dos Santos e o master driver João Silva.

Todos os selecionados têm experiência como motorista de caminhão e possuem carteira de habilitação venezuelana equivalente à CNH E brasileira.

Antes de assumirem a boleia, eles participam de um treinamento de um mês sobre legislação nacional de trânsito e transporte. E sobre a cultura brasileira e a língua portuguesa. Também vão aprender a pilotar os caminhões da empresa, que são equipados com alta tecnologia. Após esse período, os venezuelanos vão viajar pelo Brasil, acompanhados de um “motorista padrinho” da Transpanorama. Só então começam a trabalhar sozinhos.

Venezuelanos conhecem a catedral de Maringá

Durante o treinamento, eles ficarão em alojamentos da empresa, com direito a alimentação e lavanderia. A transportadora faz questão de ressaltar que a contratação dos refugiados, que vão trabalhar como feristas e folguistas, é um ato humanitário e que a empresa segue empregando brasileiros.

“Nós aprendemos a cada dia a valorizar os seres humanos que contribuem com a empresa e fazem seu trabalho com amor, principalmente os motoristas. Tem mercado para os amigos venezuelanos e tem muito mercado para os nossos conterrâneos brasileiros. As portas estão sempre abertas para quem quer trabalhar conosco”, disse o diretor comercial da transportadora, Valdecir Adamucho.

 

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PB Lopes