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Anfavea diz que descontos para caminhão já estão valendo

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Mas concessionárias ainda não entenderam as regras; compra de zero km com abatimento de até R$ 80.300 está condicionada à entrega de caminhão usado com mais de 20 anos

Nelson Bortolin

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), já estão disponíveis nas redes concessionárias os descontos para compra de caminhões pelo programa de incentivo anunciado pelo governo federal e incluídos na Medida Provisória 1.175 .

Concessionárias de várias marcas com as quais a Revista Carga Pesada manteve contato, no entanto, não conhecem as regras.

Esses descontos, segundo a medida provisória, vão de R$ 33.600 a R$ 80.300, conforme a categoria do veículo (ver tabela). Podem comprar com descontos os transportadores autônomos de carga (TACs), microempresas ou empresas de pequeno porte.

Para as demais pessoas jurídicas (empresas de médio e grande portes), os descontos passam a valer a partir do dia 21 de junho.

Só pode gozar do desconto quem deixar na concessionária um veículo antigo para desmonte. Esse caminhão precisa ter mais de 20 anos de fabricação e licenciamento regular relativo ao ano de 2022 ou a ano posterior.

Cabe à concessionária levar o veículo para destruição.

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (6), o vice-presidente da Anfavea Gustavo Bonini falou sobre as regras do programa para caminhões. “Estamos destrinchando os detalhes da medida provisória. Numa primeira análise, poderá ser feita a troca do caminhão por um novo da mesma categoria ou de categoria inferior”, disse.

Segundo ele há mais de 500 mil caminhões com mais de 20 anos de fabricação no País.

Veja vídeo da coletiva da Anfavea.

“Parece que a MP é uma tentativa do governo de resolver o problema da indústria, não do caminhoneiro. Ela não fala em juros e não resolve o problema maior que é o crédito do caminhoneiro. Os bancos vão fazer o financiamento?”, questiona o diretor do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ijuí-RS, Carlos Alberto Litti Dahmer.

Ele ressalta que a categoria não tem qualquer condição de pagar os juros praticados pelo mercado atualmente.

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