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IMPLEMENTOS: A “descoberta” das inúmeras alternativas

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Recall-MB

SETEMBRO DE 2010

Na opinião de diretor da Noma, agora os transportadores estão sendo mais seletivos na escolha de composições de carga.

Chico Amaro 

O bitrem apareceu há 12 anos. Depois, resoluções do Contran criaram grande número de alternativas de composições para o transporte de cargas. Mas só agora os transportadores parecem ter absorvido essas novidades todas, e estão tirando o máximo de proveito da nova situação.

A opinião é do diretor comercial da fabricante de implementos rodoviários Noma, Kimio Mori, observando que, cada vez mais, “os transportadores fazem suas escolhas de composição tendo em vista o trajeto e o tipo de carga, de forma a obter o máximo de rendimento, pois essa é uma condição essencial para se manter na atividade”.

Mori disse à Carga Pesada que a Noma está fazendo mais um lançamento: o  semirreboque carga seca na configuração 8×2. O 8×2 é constituído por um cavalo mecânico 6×2 que recebe um quarto eixo dianteiro, com dois pneus, entre o eixo do caminhão e o primeiro eixo da tração, ao qual é acoplada uma carreta convencional de três eixos. “Esse conjunto dá um PBTC de 54,5 t, ou seja, 1.500 quilos acima da carreta de eixos distanciados (a vanderleia), e custa menos em manutenção e gasto de pneus”.

A Noma, que tem sede em Maringá (PR), criou seu consórcio próprio há um ano. O Consórcio Nacional Noma é responsável por 8% das vendas, e pretende chegar a 20%. Já foram vendidas 600 cotas. As assembleias mensais são feitas em algum dos 38 distribuidores espalhados pelo Brasil. A de setembro ocorreu na EixoForte Implementos, de Ibiporã (PR). As assembleias são transmitidas pela internet, “para assegurar a transparência”, completa o diretor comercial.

ROTA 90 – A Noma comemora a venda de 23 siders para a Rota 90, de Ibiporã (PR). O comprador também.

A empresa paranaense é uma potência: tem 17 filiais e clientes como Ambev, Heineken, Milênia e Monsanto. Transporta bebidas, químicos e sementes, especialmente. O diretor comercial Márcio Pasquali diz que a aquisição faz parte de uma política de mudança do perfil da frota. “Sider significa melhor aproveitamento de carga. Ganha-se de várias maneiras: é melhor para a saúde do motorista, pela facilidade na carga e descarga; cai o custo, porque não é preciso  ajudante; e ganha a marca, com aquele outdoor ambulante…”

A Rota 90 tem nada menos que 500 agregados, “que recebem tratamento de frota”, afirma Pasquali. Seu cadastro tem uns 2.500 autônomos. A frota própria é pequena.

Pasquali diz que a compra da Noma foi um bom negócio. Equipamento bom, entrega conforme o combinado. “Ganharam todos”, completa.

 

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